Remoção da adstringência de caquis produzidos no Vale do São Francisco.

A adstringência após a colheita não é desejável, pois afeta negativamente a qualidade de consumo dos frutos. Neste grupo de cultivares torna-se necessário o uso de um processo artificial para a remoção da adstringência antes do consumo dos frutos, denominado destanização. A destanização de caquis adstringentes pode ser realizada de forma eficiente com o uso de 1,5 mL a 10 mL de etanol (100%) por quilograma de fruto, aplicados em ambiente hermético por 6 a 48 horas a 25 ºC com umidade relativa de 90%, assim como com a exposição dos frutos a condições anaeróbicas com 100% de CO2 ou 100% de N2 por 16 a 36 horas a 25 ºC com umidade relativa de 90%. A concentração de etanol e o tempo de aplicação tanto do etanol, como do CO2 ou N2 mais eficientes na destanização de caqui vai depender da cultivar, condições de cultivo e estádio de maturação dos frutos no momento da destanização. A técnica de destanização contribui para a redução da adstringência e com isso para uma maior aceitação do caqui, estimulando o consumo, comercialização e a produção deste fruto.

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Bibliographic Details
Main Author: FREITAS, S. T. de
Other Authors: SERGIO TONETTO DE FREITAS, CPATSA.
Format: Folhetos biblioteca
Language:Portugues
pt_BR
Published: 2021
Subjects:Caquizeiro, Destanização de caquis, Remoção da adstringência, Procedimento para a destanização, Vale do São Francisco, Caqui, Qualidade, Destanização, Pós-Colheita, Tanino, Persimmons, Astringency, Postharvest treatment,
Online Access:http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1132511
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