Empanado de carne mecanicamente separada de pacu.

O pescado vem ganhando espaço na composição da dieta de proteína de origem animal no Brasil. Seu crescimento, que vem sendo acompanhado pelo aumento do consumo interno, é uma tendência que se observa nos dados oficiais disponíveis ao longo dos últimos anos (Brasil, 2012). Tradicionalmente o consumo de pescado está associado a sua forma in natura, onde o consumidor ou adquire o peixe inteiro eviscerado ou compra cortes de filés congelados ou resfriados. Esse mercado privilegia os cortes nobres mas ignora todos os produtos que podem surgir a partir dos resíduos de filetagem. Por mais eficiente que seja o processo de obtenção de filés sempre acaba ocorrendo a aderência de pequenas porções de carne espalhadas por toda a carcaça do peixe. Caso não haja a previsão de uso dessa carne a mesma será desperdiçada em vez de ser uma fonte importante de proteína para a população. Uma das formas de utilizar essa proteína é retirá-la mecanicamente da carcaça. Podem ser criados verdadeiros blocos de carne mecanicamente separada que tem diversos usos no processamento do pescado, um desses usos é ser matéria-prima do empanado. Kuhn e Soares (2002) relataram que a utilização da carne mecanicamente separada (CMS) é uma possibilidade para diversificar e melhorar o aproveitamento dos recursos pesqueiros, incluindo o pescado de água doce. A grande vantagem da CMS está na melhor comercialização do pescado de maneira diversificada.

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Bibliographic Details
Main Authors: LARA, J. A. F. de, ZUANAZZI, J. S. G., DELBEM, A. C. B.
Other Authors: JORGE ANTONIO FERREIRA DE LARA, CPAP; JOVANA SILVA G. ZUANAZZI, FUNDECT/CNPq; ÁDINA CLÉIA B. DELBEM, FUNDECT/CNPq.
Format: Folhetos biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2015
Subjects:Filé de peixe, Pescado, Peixe, Pacu, Fish meat,
Online Access:http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1036808
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