Competitiveness of the Brazilian melon exports

Este estudo propõe-se a analisar a competitividade das exportações de melão produzido no Ceará, no Rio Grande do Norte, na Bahia e em Pernambuco no período de 2000 a 2015. Os dois primeiros estados integram a Área Livre de Pragas (ALP) da Anastrepha grandis, o que permite a exportação daquela fruta para os países quarentenários, enquanto os dois últimos não adotam essa medida. Na análise, empregaram-se os índices de vantagem comparativa revelada e de vantagem comparativa revelada de Vollrath. Usou-se também o modelo Constant Market Share para identificar as fontes de crescimento das exportações brasileiras de melão, considerando três subperíodos: 2000–2007, 2008–2011 e 2012–2015. Os indicadores mostram que o Ceará e o Rio Grande do Norte possuem vantagens comparativas para o melão, não se verificando, porém, esse resultado para Bahia e Pernambuco (com ressalva para Pernambuco, nos dois primeiros anos da série, quando o estado apresentou vantagem comparativa). Além disso, constatou-se que a competitividade e o crescimento do comércio mundial foram, respectivamente, os efeitos que mais contribuíram quando se comparou o segundo subperíodo com o primeiro, e o terceiro com o segundo.

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Bibliographic Details
Main Authors: Santos, José Lucas da Silva; Graduando em Economia, bolsista de iniciação científica Pibic/CNPq, de Sousa, Eliane Pinheiro; Doutora em Economia Aplicada, professora associada do Departamento de Economia da Universidade Regional do Cariri (Urca).
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 2017
Online Access:https://seer.sede.embrapa.br/index.php/RPA/article/view/1297
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Description
Summary:Este estudo propõe-se a analisar a competitividade das exportações de melão produzido no Ceará, no Rio Grande do Norte, na Bahia e em Pernambuco no período de 2000 a 2015. Os dois primeiros estados integram a Área Livre de Pragas (ALP) da Anastrepha grandis, o que permite a exportação daquela fruta para os países quarentenários, enquanto os dois últimos não adotam essa medida. Na análise, empregaram-se os índices de vantagem comparativa revelada e de vantagem comparativa revelada de Vollrath. Usou-se também o modelo Constant Market Share para identificar as fontes de crescimento das exportações brasileiras de melão, considerando três subperíodos: 2000–2007, 2008–2011 e 2012–2015. Os indicadores mostram que o Ceará e o Rio Grande do Norte possuem vantagens comparativas para o melão, não se verificando, porém, esse resultado para Bahia e Pernambuco (com ressalva para Pernambuco, nos dois primeiros anos da série, quando o estado apresentou vantagem comparativa). Além disso, constatou-se que a competitividade e o crescimento do comércio mundial foram, respectivamente, os efeitos que mais contribuíram quando se comparou o segundo subperíodo com o primeiro, e o terceiro com o segundo.