Indicadores hematológicos, bioquímicos e ruminais no diagnóstico do deslocamento de abomaso à esquerda em vacas leiteiras do Sul do Brasil

O objetivo deste trabalho foi avaliar indicadores hematológicos, bioquímicos e ruminais no diagnóstico e tratamento do deslocamento de abomaso à esquerda (DAE) em vacas leiteiras, na Região do Planalto do Rio Grande do Sul, Brasil. Foram coletadas amostras de líquido ruminal, sangue e urina de 40 animais, dos quais 20 vacas com DAE e 20 vacas clinicamente sadias utilizadas como grupo controle. Os animais com DAE, quando comparados ao grupo controle, apresentaram diminuição da produção de leite diária, do peso corporal e do escore condição corporal. A utilização de fitas reagentes para medição do pH ruminal demonstrou-se eficaz em campo, em comparação ao potenciômetro digital. A dinâmica ruminal apresentou-se prejudicada nos animais com DAE, o que foi evidenciado pelos valores aumentados do tempo de redução de azul de metileno. Os valores séricos de lactato, beta-hidroxibutirato, uréia, albumina, ácidos graxos livres e colesterol apresentam-se como ferramentas auxiliares na caracterização da doença.

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Bibliographic Details
Main Authors: Cardoso, Felipe Cardoso de, Esteves, Vanessa Sinnott, Oliveira, Simone Tostes de, Lasta, Camila Serina, Valle, Stella Faria, Campos, Rómulo, González, Félix Hilario Diaz
Format: Digital revista
Language:por
Published: Pesquisa Agropecuaria Brasileira 2008
Online Access:https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/7970
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Description
Summary:O objetivo deste trabalho foi avaliar indicadores hematológicos, bioquímicos e ruminais no diagnóstico e tratamento do deslocamento de abomaso à esquerda (DAE) em vacas leiteiras, na Região do Planalto do Rio Grande do Sul, Brasil. Foram coletadas amostras de líquido ruminal, sangue e urina de 40 animais, dos quais 20 vacas com DAE e 20 vacas clinicamente sadias utilizadas como grupo controle. Os animais com DAE, quando comparados ao grupo controle, apresentaram diminuição da produção de leite diária, do peso corporal e do escore condição corporal. A utilização de fitas reagentes para medição do pH ruminal demonstrou-se eficaz em campo, em comparação ao potenciômetro digital. A dinâmica ruminal apresentou-se prejudicada nos animais com DAE, o que foi evidenciado pelos valores aumentados do tempo de redução de azul de metileno. Os valores séricos de lactato, beta-hidroxibutirato, uréia, albumina, ácidos graxos livres e colesterol apresentam-se como ferramentas auxiliares na caracterização da doença.