Maximização da exploração da soja. IV. Efeito do espaçamento, densidade e altura de corte na produção de feno de grãos da rebrota
Foram avaliados os efeitos do espaçamento, densidade e altura de corte na produção de feno e grãos da rebrota da soja (Glycine max (L.) Merrill), cv. Cristalina. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial (3 x 3 x 3). As três densidades de plantas (300.000, 500.000 e 700.000) plantas/ha foram arranjadas em três espaçamentos (30 cm, 45 cm e 60 cm) e três alturas de corte (25 cm e 35 cm e sem corte), com três repetições. As plantas foram cortadas aos 60 dias após a semeadura. O experimento foi instalado em 18 de outubro do ano agrícola 1983/1984, num solo classificado como Latossolo Roxo Distrófico de textura argilosa, da Escola Superior de Agricultura de Lavras, em Lavras, MG, situada a 21o14' de latitude Sul e 45o00' de longitude Oeste. A utilização de espaçamentos mais adensados (30 cm e 45 cm) proporcionaram aumentos nos rendimentos de massa verde, matéria seca, feno, grãos, palha e massa total. Ocorreu uma relação inversa entre os rendimentos de feno e grãos da rebrota da soja. Entretanto, os rendimentos das plantas cortadas a 35 cm do solo foram equivalentes ao rendimento das testemunhas sem corte, correspondendo a 85% dos rendimentos destas, acrescidos ainda de rendimento médio de feno de 1.463 kg/ha. A prática do corte reduziu a altura da planta, peso de 100 sementes, índice de acamamento, e os rendimentos de palha e massa total. A densidade de 700.000 plantas por hectare resultou em aumentos nos rendimentos de massa verde, matéria seca e feno; no entanto, para os rendimentos de grãos, palha e massa total, as densidades estudadas não diferiram entre si.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | por |
Published: |
Pesquisa Agropecuaria Brasileira
2014
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Online Access: | https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/13958 |
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Summary: | Foram avaliados os efeitos do espaçamento, densidade e altura de corte na produção de feno e grãos da rebrota da soja (Glycine max (L.) Merrill), cv. Cristalina. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial (3 x 3 x 3). As três densidades de plantas (300.000, 500.000 e 700.000) plantas/ha foram arranjadas em três espaçamentos (30 cm, 45 cm e 60 cm) e três alturas de corte (25 cm e 35 cm e sem corte), com três repetições. As plantas foram cortadas aos 60 dias após a semeadura. O experimento foi instalado em 18 de outubro do ano agrícola 1983/1984, num solo classificado como Latossolo Roxo Distrófico de textura argilosa, da Escola Superior de Agricultura de Lavras, em Lavras, MG, situada a 21o14' de latitude Sul e 45o00' de longitude Oeste. A utilização de espaçamentos mais adensados (30 cm e 45 cm) proporcionaram aumentos nos rendimentos de massa verde, matéria seca, feno, grãos, palha e massa total. Ocorreu uma relação inversa entre os rendimentos de feno e grãos da rebrota da soja. Entretanto, os rendimentos das plantas cortadas a 35 cm do solo foram equivalentes ao rendimento das testemunhas sem corte, correspondendo a 85% dos rendimentos destas, acrescidos ainda de rendimento médio de feno de 1.463 kg/ha. A prática do corte reduziu a altura da planta, peso de 100 sementes, índice de acamamento, e os rendimentos de palha e massa total. A densidade de 700.000 plantas por hectare resultou em aumentos nos rendimentos de massa verde, matéria seca e feno; no entanto, para os rendimentos de grãos, palha e massa total, as densidades estudadas não diferiram entre si. |
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