Fontes de acesso e utilização de medicamentos na zona rural de Pelotas, Rio Grande do Sul, em 2016: estudo transversal de base populacional

Resumo Objetivo Analisar a prevalência do uso de medicamentos, fontes de acesso e fatores associados, em residentes da zona rural de Pelotas, RS, Brasil. Métodos Estudo transversal com adultos ≥18 anos, realizado em 2016. Questionou-se o uso e fontes de acesso aos medicamentos no mês anterior à entrevista. Empregou-se regressão de Poisson. Resultados Dos 1.519 entrevistados, 54,7% (IC95% 48,7;60,5) utilizaram algum medicamento e 3,3% (IC95% 2,4;4,5) deixaram de utilizar medicamento necessário. Exibiram maiores prevalências de utilização: mulheres (RP=1,23 - IC95% 1,12;1,34), idosos (RP=2,36 - IC95% 2,05;2,73), pessoas com pior autopercepção de saúde (RP=1,29 - IC95% 1,14;1,46), com maior número de doenças (RP=2,37 - IC95% 2,03;2,77). Obtiveram medicamentos exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) 14,0% (IC95% 11,2;17,4), com prevalências maiores entre pessoas de cor da pele autodeclarada não branca e classificação econômica inferior. Conclusão Pequena parcela deixou de usar medicamentos de que necessitava. A obtenção gratuita de medicamentos foi maior nos grupos de menor poder aquisitivo.

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Main Authors: Bertoldi,Andrea Dâmaso, Silveira,Marysabel Pinto Telis, Machado,Adriana Kramer Fiala, Xavier,Mariana Otero, Martins,Rafaela Costa
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde do Brasil 2021
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222021000100309
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Summary:Resumo Objetivo Analisar a prevalência do uso de medicamentos, fontes de acesso e fatores associados, em residentes da zona rural de Pelotas, RS, Brasil. Métodos Estudo transversal com adultos ≥18 anos, realizado em 2016. Questionou-se o uso e fontes de acesso aos medicamentos no mês anterior à entrevista. Empregou-se regressão de Poisson. Resultados Dos 1.519 entrevistados, 54,7% (IC95% 48,7;60,5) utilizaram algum medicamento e 3,3% (IC95% 2,4;4,5) deixaram de utilizar medicamento necessário. Exibiram maiores prevalências de utilização: mulheres (RP=1,23 - IC95% 1,12;1,34), idosos (RP=2,36 - IC95% 2,05;2,73), pessoas com pior autopercepção de saúde (RP=1,29 - IC95% 1,14;1,46), com maior número de doenças (RP=2,37 - IC95% 2,03;2,77). Obtiveram medicamentos exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) 14,0% (IC95% 11,2;17,4), com prevalências maiores entre pessoas de cor da pele autodeclarada não branca e classificação econômica inferior. Conclusão Pequena parcela deixou de usar medicamentos de que necessitava. A obtenção gratuita de medicamentos foi maior nos grupos de menor poder aquisitivo.