Estudo descritivo da evolução dos gastos com internações hospitalares por condições sensíveis à atenção primária no Brasil, 2000-2013
RESUMO OBJETIVO: analisar as proporções dos gastos com internações por condições sensíveis à atenção primária (ICSAP) em relação ao total dos gastos com internações financiadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, em 2000, 2005, 2010 e 2013, segundo sexo, faixa etária e grupos de causas. MÉTODOS: estudo descritivo, com dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS); estimou-se a proporção dos gastos com ICSAP em relação ao gasto total com internações. RESULTADOS: as proporções reduziram-se de 23,6% (2000) para 17,4% (2013); maiores reduções foram observadas entre mulheres (29,8%), crianças (42,3%) e idosos (31,7%); por sua vez, houve aumento expressivo na proporção dos gastos com internações por angina (237,5%) e pneumonia (84,3%). CONCLUSÃO: observou-se maiores reduções dos gastos entre crianças, idosos e mulheres; no entanto, chama a atenção a persistência da elevada proporção desses gastos atribuída às doenças cardiovasculares, destacando-se o aumento da contribuição das internações por angina.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde do Brasil
2017
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222017000200285 |
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Summary: | RESUMO OBJETIVO: analisar as proporções dos gastos com internações por condições sensíveis à atenção primária (ICSAP) em relação ao total dos gastos com internações financiadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, em 2000, 2005, 2010 e 2013, segundo sexo, faixa etária e grupos de causas. MÉTODOS: estudo descritivo, com dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS); estimou-se a proporção dos gastos com ICSAP em relação ao gasto total com internações. RESULTADOS: as proporções reduziram-se de 23,6% (2000) para 17,4% (2013); maiores reduções foram observadas entre mulheres (29,8%), crianças (42,3%) e idosos (31,7%); por sua vez, houve aumento expressivo na proporção dos gastos com internações por angina (237,5%) e pneumonia (84,3%). CONCLUSÃO: observou-se maiores reduções dos gastos entre crianças, idosos e mulheres; no entanto, chama a atenção a persistência da elevada proporção desses gastos atribuída às doenças cardiovasculares, destacando-se o aumento da contribuição das internações por angina. |
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