Como se tornar um bolsista da Fundação Rockefeller: trajetórias de médicos do Instituto Oswaldo Cruz em formação na Universidade Johns Hopkins (1919-1924)

RESUMO Este texto tem como objetivo analisar a trajetória de médicos brasileiros que estudaram no Instituto Oswaldo Cruz e, posteriormente, foram financiados pela Fundação Rockefeller para estudar na Johns Hopkins University. As fontes utilizadas foram correspondências trocadas entre os escritórios da agência filantrópica no Brasil e nos Estados Unidos, coletadas no Rockefeller Archive Center, uma tese de doutoramento, um relatório médico e fontes orais. A análise desses documentos auxiliou a compreender os conflitos, negociações e impasses na seleção dos bolsistas enviados aos Estados Unidos, a formação na universidade norte-americana e o seu retorno ao Brasil, entre 1919 e 1924. Trajetórias de formação profissional internacional também foram marcadas por questões regionais e locais, e por trocas de conhecimentos sobre saúde pública.

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Bibliographic Details
Main Authors: Batista,Ricardo dos Santos, Ferreira,Luiz Otávio
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro 2021
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-101X2021000200450
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Summary:RESUMO Este texto tem como objetivo analisar a trajetória de médicos brasileiros que estudaram no Instituto Oswaldo Cruz e, posteriormente, foram financiados pela Fundação Rockefeller para estudar na Johns Hopkins University. As fontes utilizadas foram correspondências trocadas entre os escritórios da agência filantrópica no Brasil e nos Estados Unidos, coletadas no Rockefeller Archive Center, uma tese de doutoramento, um relatório médico e fontes orais. A análise desses documentos auxiliou a compreender os conflitos, negociações e impasses na seleção dos bolsistas enviados aos Estados Unidos, a formação na universidade norte-americana e o seu retorno ao Brasil, entre 1919 e 1924. Trajetórias de formação profissional internacional também foram marcadas por questões regionais e locais, e por trocas de conhecimentos sobre saúde pública.