A fortaleza e o navio: espaços de reclusão na Carreira da Índia
Este artigo pretende salientar algumas relações que podem ser estabelecidas entre os dois principais veículos da expansão portuguesa: a fortaleza e o navio. Esses dois espaços de reclusão podem ser entendidos como "instituições totais", na forma como as define Erving Goffman, e apresentam profundas semelhanças, principalmente quando se analisam momentos-limite vividos pelos indivíduos, durante os naufrágios e durante as situações de cerco. Para este efeito privilegia-se a presença portuguesa no Oceano Índico, caracterizada pela construção de uma rede de fortalezas sem uma significativa penetração no território.
Main Author: | |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro
2008
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-101X2008000100091 |
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Summary: | Este artigo pretende salientar algumas relações que podem ser estabelecidas entre os dois principais veículos da expansão portuguesa: a fortaleza e o navio. Esses dois espaços de reclusão podem ser entendidos como "instituições totais", na forma como as define Erving Goffman, e apresentam profundas semelhanças, principalmente quando se analisam momentos-limite vividos pelos indivíduos, durante os naufrágios e durante as situações de cerco. Para este efeito privilegia-se a presença portuguesa no Oceano Índico, caracterizada pela construção de uma rede de fortalezas sem uma significativa penetração no território. |
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