O funcionamento familiar em famílias com filhos adultos com deficiência: estudo descritivo- correlacional

Resumo Enquadramento: a presença de um filho com deficiência é um desafio avassalador. Cada família é única, com necessidades próprias e promover um funcionamento familiar saudável é essencial para a saúde individual e coletiva dos seus membros. Objetivos: caraterizar as famílias com filho adulto com deficiência e compreender o funcionamento familiar das mesmas. Metodologia: estudo descritivo correlacional, amostra não probabilística por conveniência, de quarenta famílias cujos filhos frequentam uma instituição do distrito da Guarda. Dados recolhidos através de questionário, sujeitos a estatística descritiva e inferencial (testes não paramétricos U de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis). Resultados: a generalidade da amostra é constituída por filhos com idades entre 31 e 45 anos, semelhantemente distribuídas por sexo. A maioria das famílias apresenta níveis de funcionamento familiar equilibrados. O sexo feminino influencia positivamente a subescala coesão e comunicação e o masculino a desmembrada e caótica. Às famílias com filhos mais novos estão relacionadas a médias superiores na subescala emaranhada, bem como nos que apresentam deficiência física. Conclusão: a existência de uma deficiência interfere no funcionamento familiar, com diferenças quanto ao sexo e idade do filho com deficiência. O enfermeiro de família, elemento decisivo na abordagem diagnóstica, elabora estratégias e cria programas multidisciplinares direcionados a estas famílias.

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Bibliographic Details
Main Authors: Fonseca,Inês, Cruz,Marlene, Figueiredo,Maria Henriqueta, Monteiro,Vanessa, Pinho,Carla, Borges,Liliana
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Escola Superior de Saúde Norte da Cruz Vermelha Portuguesa, Unidade de Investigação e Desenvolvimento 2022
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-15782022000200071
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Summary:Resumo Enquadramento: a presença de um filho com deficiência é um desafio avassalador. Cada família é única, com necessidades próprias e promover um funcionamento familiar saudável é essencial para a saúde individual e coletiva dos seus membros. Objetivos: caraterizar as famílias com filho adulto com deficiência e compreender o funcionamento familiar das mesmas. Metodologia: estudo descritivo correlacional, amostra não probabilística por conveniência, de quarenta famílias cujos filhos frequentam uma instituição do distrito da Guarda. Dados recolhidos através de questionário, sujeitos a estatística descritiva e inferencial (testes não paramétricos U de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis). Resultados: a generalidade da amostra é constituída por filhos com idades entre 31 e 45 anos, semelhantemente distribuídas por sexo. A maioria das famílias apresenta níveis de funcionamento familiar equilibrados. O sexo feminino influencia positivamente a subescala coesão e comunicação e o masculino a desmembrada e caótica. Às famílias com filhos mais novos estão relacionadas a médias superiores na subescala emaranhada, bem como nos que apresentam deficiência física. Conclusão: a existência de uma deficiência interfere no funcionamento familiar, com diferenças quanto ao sexo e idade do filho com deficiência. O enfermeiro de família, elemento decisivo na abordagem diagnóstica, elabora estratégias e cria programas multidisciplinares direcionados a estas famílias.