Prevalência da síndroma de fragilidade na região norte de Portugal
Objetivos: Determinar a prevalência da síndroma de fragilidade na população da região Norte de Portugal Continental. Tipo de estudo: Estudo observacional, descritivo e transversal. Local: USF Nova Era, USF Veiga do Leça, USF Cristelo, USF São Miguel-O-Anjo. População: Utentes nascidos antes de 1952 à data da elaboração do estudo. Métodos: Foi selecionada uma amostra de conveniência de 408 participantes da população de utentes, nascidos antes de 1952, que se encontravam inscritos nas quatro unidades em estudo (N=7.189) em março de 2016. O número de participantes foi distribuído pelas quatro unidades, de acordo com o seu peso relativo na população [USF Nova Era (132), USF Veiga do Leça (94), USF Cristelo (86) e USF São Miguel-O-Anjo (96)]. Aplicou-se um questionário demográfico, o questionário PRISMA-7 e o Gait Speed Test (para uma distância de quatro metros). Para a análise estatística utilizou-se o programa SPSS®, v. 20. Resultados: A média de idades foi de 74,3 ± 6,6, dos quais 54,7% eram mulheres. A maioria era casada (64,6%) e com o primeiro ciclo de escolaridade (46,6%). A prevalência da síndroma de fragilidade foi de 34,5% e a prevalência de participantes pré-frágeis foi de 18,3% para a amostra em estudo. A prevalência da síndroma de fragilidade aumenta com a idade, na população não casada e na população que tem menos de quatro anos de escolaridade. Conclusão: Os resultados obtidos da prevalência da síndroma de fragilidade são superiores aos referidos na literatura europeia e norte-americana, mas semelhantes aos descritos nos países do Sul da Europa.
Main Authors: | , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar
2018
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Online Access: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732018000600002 |
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Summary: | Objetivos: Determinar a prevalência da síndroma de fragilidade na população da região Norte de Portugal Continental. Tipo de estudo: Estudo observacional, descritivo e transversal. Local: USF Nova Era, USF Veiga do Leça, USF Cristelo, USF São Miguel-O-Anjo. População: Utentes nascidos antes de 1952 à data da elaboração do estudo. Métodos: Foi selecionada uma amostra de conveniência de 408 participantes da população de utentes, nascidos antes de 1952, que se encontravam inscritos nas quatro unidades em estudo (N=7.189) em março de 2016. O número de participantes foi distribuído pelas quatro unidades, de acordo com o seu peso relativo na população [USF Nova Era (132), USF Veiga do Leça (94), USF Cristelo (86) e USF São Miguel-O-Anjo (96)]. Aplicou-se um questionário demográfico, o questionário PRISMA-7 e o Gait Speed Test (para uma distância de quatro metros). Para a análise estatística utilizou-se o programa SPSS®, v. 20. Resultados: A média de idades foi de 74,3 ± 6,6, dos quais 54,7% eram mulheres. A maioria era casada (64,6%) e com o primeiro ciclo de escolaridade (46,6%). A prevalência da síndroma de fragilidade foi de 34,5% e a prevalência de participantes pré-frágeis foi de 18,3% para a amostra em estudo. A prevalência da síndroma de fragilidade aumenta com a idade, na população não casada e na população que tem menos de quatro anos de escolaridade. Conclusão: Os resultados obtidos da prevalência da síndroma de fragilidade são superiores aos referidos na literatura europeia e norte-americana, mas semelhantes aos descritos nos países do Sul da Europa. |
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