Desmídias (Zygnematophyceae) de hábito filamentoso da região do Vale do Paranã (Goiás, Brasil)

Resumo A região do Vale do Paranã faz parte do bioma Cerrado e da bacia Tocantins-Araguaia, no estado de Goiás. O estudo constitui o primeiro trabalho para região e visa apresentar o inventário de desmídias de hábito filamentoso. Foram coletadas 102 amostras nos períodos de seca e chuva de 2003 através de diferentes métodos. As algas foram analisadas, microfotografadas e identificadas. A análise qualitativa resultou em 17 táxons. Hyalotheca dissiliens var. dissiliens f. dissiliens foi mais frequente no período chuvoso, enquanto Spondylosium panduriforme var. panduriforme f. panduriforme e Spondylosium panduriforme var. limneticum no período seco. Os alagados de várzea foram os ambientes mais propícios ao desenvolvimento de desmídias, sendo 71% dos táxons, exclusivos deste tipo de ambiente. O ambiente mais rico durante todo período estudado foi um alagado de Formosa com 94,1% dos táxons de desmídias filamentosas. Oito novas citações foram registradas para o estado de Goiás.

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Bibliographic Details
Main Authors: Nogueira,Ina de Souza, Jorge,Vanessa Araújo, Abrantes,Lorena Lemes Martins, Lobo,Maria Tereza Morais Pereira Souza
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro 2016
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-78602016000300677
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Summary:Resumo A região do Vale do Paranã faz parte do bioma Cerrado e da bacia Tocantins-Araguaia, no estado de Goiás. O estudo constitui o primeiro trabalho para região e visa apresentar o inventário de desmídias de hábito filamentoso. Foram coletadas 102 amostras nos períodos de seca e chuva de 2003 através de diferentes métodos. As algas foram analisadas, microfotografadas e identificadas. A análise qualitativa resultou em 17 táxons. Hyalotheca dissiliens var. dissiliens f. dissiliens foi mais frequente no período chuvoso, enquanto Spondylosium panduriforme var. panduriforme f. panduriforme e Spondylosium panduriforme var. limneticum no período seco. Os alagados de várzea foram os ambientes mais propícios ao desenvolvimento de desmídias, sendo 71% dos táxons, exclusivos deste tipo de ambiente. O ambiente mais rico durante todo período estudado foi um alagado de Formosa com 94,1% dos táxons de desmídias filamentosas. Oito novas citações foram registradas para o estado de Goiás.