Levantamento florístico de um brejo-herbáceo localizado na restinga de Morada do Sol, município de Vila Velha, Espírito Santo, Brasil
Resumo Este trabalho apresenta a composição florística de um brejo-herbáceo localizado em Morada do Sol, Vila Velha, Espírito Santo. As coletas foram realizadas através de caminhadas ao acaso, sendo coletados ramos férteis de angiospermas e samambaias. Foram registradas 125 espécies distribuídas em 56 famílias. A família Asteraceae foi a que apresentou maior riqueza específica com 13 espécies, seguida por Cyperaceae com 12, Fabaceae com nove, Rubiaceae com oito e Poaceae com sete espécies. Das espécies encontradas Melanopsidium nigrum Colla (Rubiaceae) encontra-se na lista oficial de espécies ameaçadas de extinção e 29 são citadas pela primeira vez para vegetação de restinga do Espírito Santo. A presença de 28 espécies invasoras provém de alterações provocadas pela diminuição da área inundável através de aterro e queimadas intencionais com intervalos curtos, que proporcionam alterações florísticas e fisionômicas neste ecossistema.
Main Authors: | , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro
2011
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-78602011000400827 |
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Summary: | Resumo Este trabalho apresenta a composição florística de um brejo-herbáceo localizado em Morada do Sol, Vila Velha, Espírito Santo. As coletas foram realizadas através de caminhadas ao acaso, sendo coletados ramos férteis de angiospermas e samambaias. Foram registradas 125 espécies distribuídas em 56 famílias. A família Asteraceae foi a que apresentou maior riqueza específica com 13 espécies, seguida por Cyperaceae com 12, Fabaceae com nove, Rubiaceae com oito e Poaceae com sete espécies. Das espécies encontradas Melanopsidium nigrum Colla (Rubiaceae) encontra-se na lista oficial de espécies ameaçadas de extinção e 29 são citadas pela primeira vez para vegetação de restinga do Espírito Santo. A presença de 28 espécies invasoras provém de alterações provocadas pela diminuição da área inundável através de aterro e queimadas intencionais com intervalos curtos, que proporcionam alterações florísticas e fisionômicas neste ecossistema. |
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