INTOLERÂNCIA CONTRA O LINGUISTA NO DISCURSO DO SENSO COMUM[1]

Objetivamos, com este trabalho, demonstrar e analisar manifestações de intolerância contra o linguista que se expressam no discurso do senso comum. O presente trabalho encontra respaldo em estudos sobre variação linguística, norma, mídia e preconceito, segundo os postulados de Scherre (2005), Fiorin (2002), Bagno (2003, 2006, 2012), Faraco (2001, 2007) e Oliveira (2007), e sobre preconceito e intolerância linguísticos, conforme Leite (2008). O corpusanalisado se constitui de 157 comentários publicados por leitores do blog do jornalista Reinaldo Azevedo no contexto da acirrada polêmica em torno do livro didático “Por uma vida melhor”. Os resultados demonstram que a intolerância contra o linguista é um fato concreto em nossos dias, configurando, no discurso do senso comum, feições que vão desde a não aceitação das posições assumidas pelo linguista à desqualificação da própria figura desse profissional

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Bibliographic Details
Main Author: Bessa,José Cezinaldo Rocha
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Asociación de Lingüística y Filología de América Latina 2015
Online Access:http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2079-312X2015000200004
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Summary:Objetivamos, com este trabalho, demonstrar e analisar manifestações de intolerância contra o linguista que se expressam no discurso do senso comum. O presente trabalho encontra respaldo em estudos sobre variação linguística, norma, mídia e preconceito, segundo os postulados de Scherre (2005), Fiorin (2002), Bagno (2003, 2006, 2012), Faraco (2001, 2007) e Oliveira (2007), e sobre preconceito e intolerância linguísticos, conforme Leite (2008). O corpusanalisado se constitui de 157 comentários publicados por leitores do blog do jornalista Reinaldo Azevedo no contexto da acirrada polêmica em torno do livro didático “Por uma vida melhor”. Os resultados demonstram que a intolerância contra o linguista é um fato concreto em nossos dias, configurando, no discurso do senso comum, feições que vão desde a não aceitação das posições assumidas pelo linguista à desqualificação da própria figura desse profissional