Conhecimentos, percepções e itinerários terapêuticos de travestis e mulheres trans no cuidado a infecções sexualmente transmissíveis em Salvador, Brasil

Resumo O artigo objetivou analisar conhecimentos, percepções, práticas de cuidado e Itinerrários Terapêuticos (IT) para o diagnóstico e tratamento das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), com destaque para sífilis, entre Travestis e Mulheres Trans (TrMT) em Salvador, Brasil. Foram realizados 05 grupos focais e 06 entrevistas semiestruturadas com 30 TrMT. Os achados apontam amplo desconhecimento e percepções contraditórias sobre as IST, especialmente a sífilis; identificação de duas importantes trajetórias de cuidado às IST e o destaque para IT marcados por estigmas e discriminação nos serviços de saúde. Sugere-se a ampliação das ações de saúde para essa população reconhecendo suas necessidades e a construção de novas estratégias de prevenção e tratamento para IST, dialogadas com as TrMT, e garantia de autonomia, ética e sigilo na produção do cuidado.

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Main Authors: Rossi,Thais Aranha, Brasil,Sandra Assis, Magno,Laio, Veras,Maria Amelia, Pinheiro,Thiago Félix, Pereira,Marcos, Gonzales Junior,José Luis Gomez, Carvalho,Paula Galdino Cardin de, Dourado,Ines
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (CLAM/IMS/UERJ) 2022
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-64872022000100304
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Summary:Resumo O artigo objetivou analisar conhecimentos, percepções, práticas de cuidado e Itinerrários Terapêuticos (IT) para o diagnóstico e tratamento das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), com destaque para sífilis, entre Travestis e Mulheres Trans (TrMT) em Salvador, Brasil. Foram realizados 05 grupos focais e 06 entrevistas semiestruturadas com 30 TrMT. Os achados apontam amplo desconhecimento e percepções contraditórias sobre as IST, especialmente a sífilis; identificação de duas importantes trajetórias de cuidado às IST e o destaque para IT marcados por estigmas e discriminação nos serviços de saúde. Sugere-se a ampliação das ações de saúde para essa população reconhecendo suas necessidades e a construção de novas estratégias de prevenção e tratamento para IST, dialogadas com as TrMT, e garantia de autonomia, ética e sigilo na produção do cuidado.