Escutar silêncios, povoar solidões: há vida secreta nas palavras

O objetivo deste ensaio é problematizar políticas hegemônicas de subjetivação, imagéticas, linguagem, atenção, corpo, gênero ou sexualidade. Em diálogo com ofilme A vida secreta das palavras, toma-se o silêncio emblemático da trama deIsabel Coixet para forçar um pensamento intempestivo que produza conhecimento na articulação entre ciência e arte. Perscrutando o sentido de problematização de imagens clichês, sobretudo, de imagens de masculinidade, a finalidade é a de partir da análise do filme, construir um território de experimentação política e ética, por meio do qual se possa povoar solidões, habitar silêncios, traçar um mapa onde as palavras têm uma força secreta.

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Bibliographic Details
Main Authors: Vasconcelos,Michele de Freitas Faria de, Balestrin,Patrícia Abel, Paulon,Simone Mainieri
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal Fluminense, Departamento de Psicologia 2013
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-02922013000300012
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Description
Summary:O objetivo deste ensaio é problematizar políticas hegemônicas de subjetivação, imagéticas, linguagem, atenção, corpo, gênero ou sexualidade. Em diálogo com ofilme A vida secreta das palavras, toma-se o silêncio emblemático da trama deIsabel Coixet para forçar um pensamento intempestivo que produza conhecimento na articulação entre ciência e arte. Perscrutando o sentido de problematização de imagens clichês, sobretudo, de imagens de masculinidade, a finalidade é a de partir da análise do filme, construir um território de experimentação política e ética, por meio do qual se possa povoar solidões, habitar silêncios, traçar um mapa onde as palavras têm uma força secreta.