RUBIÃO, INIMIGO DE SI: A REPRESENTAÇÃO DA INTERIORIDADE EM QUINCAS BORBA, DE MACHADO DE ASSIS

Resumo Este artigo propõe um estudo crítico sobre Quincas Borba, de Machado de Assis, considerando a articulação discursiva entre o protagonista Rubião e o narrador. Para isso, cotejamos as duas versões do romance: em folhetim, publicada no periódico A Estação (1896-1891), e em livro, publicada em 1891. Diferenças entre elas sinalizam a importância que o discurso indireto livre tem no processo de escrita do texto, cujo modo de narrar sugere a moderna coisificação dos homens por outros homens.

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Bibliographic Details
Main Author: SEMINATTI,TIAGO
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2019
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-68212019000200094
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Summary:Resumo Este artigo propõe um estudo crítico sobre Quincas Borba, de Machado de Assis, considerando a articulação discursiva entre o protagonista Rubião e o narrador. Para isso, cotejamos as duas versões do romance: em folhetim, publicada no periódico A Estação (1896-1891), e em livro, publicada em 1891. Diferenças entre elas sinalizam a importância que o discurso indireto livre tem no processo de escrita do texto, cujo modo de narrar sugere a moderna coisificação dos homens por outros homens.