Seroma em lipoabdominoplastia e abdominoplastia: estudo ultrassonográfico comparativo

INTRODUÇÃO: O seroma é uma das complicações mais frequentes nas abdominoplastias. OBJETIVO: Comparar a incidência de seroma em pacientes submetidos à abdominoplastia convencional e à lipoabdominoplastia. MÉTODO: Foram estudadas 41 pacientes, divididas em dois grupos: Grupo A (21 pacientes submetidas à abdominoplastia convencional e Grupo B (20 pacientes submetidas à lipoabdominoplastia). Para a investigação da formação de seroma foi realizado ultrassonografia de cinco regiões da parede abdominal (epigástrio (EPI), umbilical (UMB), hipogástrio (HIPO), fossa ilíaca direita (FID) e fossa ilíaca esquerda (FIE)) em dois momentos: entre o 11º e o 14º dia de pós-operatório (DPO) (P1) e entre o 18º e 21º DPO (P2). RESULTADOS: A incidência de seroma tanto em P1 quanto em P2 foi significativamente maior no grupo A que no grupo B. Observou-se que no grupo A, no P1, as regiões FID e FIE apresentaram maior incidência de coleções fluidas. No grupo B, houve uma maior incidência de coleções fluidas na região HIPO em P1 e nas regiões UMB e HIPO em P2. CONCLUSÃO: Houve menor incidência de seroma nos pacientes submetidos à lipoabdominoplastia em relação à abdominoplastia convencional nos momentos estudados.

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Bibliographic Details
Main Authors: Di Martino,Marcello, Nahas,Fábio Xerfan, Novo,Neil Ferreira, Kimura,Alexandro Kenji, Ferreira,Lydia Masako
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica 2010
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752010000400021
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Summary:INTRODUÇÃO: O seroma é uma das complicações mais frequentes nas abdominoplastias. OBJETIVO: Comparar a incidência de seroma em pacientes submetidos à abdominoplastia convencional e à lipoabdominoplastia. MÉTODO: Foram estudadas 41 pacientes, divididas em dois grupos: Grupo A (21 pacientes submetidas à abdominoplastia convencional e Grupo B (20 pacientes submetidas à lipoabdominoplastia). Para a investigação da formação de seroma foi realizado ultrassonografia de cinco regiões da parede abdominal (epigástrio (EPI), umbilical (UMB), hipogástrio (HIPO), fossa ilíaca direita (FID) e fossa ilíaca esquerda (FIE)) em dois momentos: entre o 11º e o 14º dia de pós-operatório (DPO) (P1) e entre o 18º e 21º DPO (P2). RESULTADOS: A incidência de seroma tanto em P1 quanto em P2 foi significativamente maior no grupo A que no grupo B. Observou-se que no grupo A, no P1, as regiões FID e FIE apresentaram maior incidência de coleções fluidas. No grupo B, houve uma maior incidência de coleções fluidas na região HIPO em P1 e nas regiões UMB e HIPO em P2. CONCLUSÃO: Houve menor incidência de seroma nos pacientes submetidos à lipoabdominoplastia em relação à abdominoplastia convencional nos momentos estudados.