Análise da mudança da cobertura e uso da terra dos municípios de Jacarei e Santa Branca-SP como subsídio ao estudo das ocorrências de raiva transmitida por morcegos
Neste trabalho avaliou-se a influência do uso e cobertura da terra nas ocorrências de raiva animal nos municípios de Jacareí e Santa Branca, Vale do Paraíba, Estado de São Paulo. Combinou-se o mapeamento a partir de imagens TM/Landsat-5 com os dados de ocorrência da enfermidade, entre 2002 e 2009. Animais silvestres atropelados em rodovias, morcegos urbanos e Desmodus rotundus de áreas rurais e animais de fazenda de interesse econômico foram considerados. Dez amostras foram positivas para raiva, três de morcegos insetívoros da área urbana de Jacareí e sete animais de fazenda de interesse econômico, sendo dois de Jacareí e cinco de Santa Branca. Nenhum dos animais silvestres avaliados foram raiva-positivos. A análise da dinâmica da cobertura e uso da terra não evidenciou alteração significante. Embora a enfermidade ocorresse sem uma aparente mudança na região, provavelmente devido à escala de análise utilizada, concluiu-se que a classe reflorestamento e agropecuária foram relacionadas à enfermidade, por ocorrerem com maior freqüência na área analisada.
Main Authors: | , , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Editora da Universidade Federal de Uberlândia - EDUFU
2011
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1982-45132011000200005 |
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Summary: | Neste trabalho avaliou-se a influência do uso e cobertura da terra nas ocorrências de raiva animal nos municípios de Jacareí e Santa Branca, Vale do Paraíba, Estado de São Paulo. Combinou-se o mapeamento a partir de imagens TM/Landsat-5 com os dados de ocorrência da enfermidade, entre 2002 e 2009. Animais silvestres atropelados em rodovias, morcegos urbanos e Desmodus rotundus de áreas rurais e animais de fazenda de interesse econômico foram considerados. Dez amostras foram positivas para raiva, três de morcegos insetívoros da área urbana de Jacareí e sete animais de fazenda de interesse econômico, sendo dois de Jacareí e cinco de Santa Branca. Nenhum dos animais silvestres avaliados foram raiva-positivos. A análise da dinâmica da cobertura e uso da terra não evidenciou alteração significante. Embora a enfermidade ocorresse sem uma aparente mudança na região, provavelmente devido à escala de análise utilizada, concluiu-se que a classe reflorestamento e agropecuária foram relacionadas à enfermidade, por ocorrerem com maior freqüência na área analisada. |
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