(Re)significando a educação em saúde: dificuldades e possibilidades da Estratégia Saúde da Família

Este estudo qualitativo objetivou conhecer a concepção e a vivência de 27 trabalhadores da Estratégia Saúde da Família sobre educação em saúde. O desenvolvimento da problematização, como pensada por Paulo Freire, facilitou o trabalho grupal participativo. Neste recorte, foram discutidas duas das categorias: práticas educativas e seus enigmas; e (re) significando as práticas educativas. Os temas trazidos foram codificados, decodificados e desvelados criticamente, bem como expressas as dificuldades, possibilidades e expectativas da ação educativa. Os resultados revelaram as dificuldades dos sujeitos em diferentes aspectos do agir educativo em suas práticas e como são fortes os resquícios de uma prática bancária, preventiva e medicalizada. A reflexão que daí procedeu sensibilizou-os, o que demonstrou potencial para o desenvolvimento de práticas educativas transformadoras e a necessidade de uma educação permanente, a fim de ampliar suas habilidades dialógicas.

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Bibliographic Details
Main Authors: Oliveira,Silvia Regina Gomes de, Wendhausen,Águeda Lenita Pereira
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Fundação Oswaldo Cruz, Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio 2014
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462014000100008
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Summary:Este estudo qualitativo objetivou conhecer a concepção e a vivência de 27 trabalhadores da Estratégia Saúde da Família sobre educação em saúde. O desenvolvimento da problematização, como pensada por Paulo Freire, facilitou o trabalho grupal participativo. Neste recorte, foram discutidas duas das categorias: práticas educativas e seus enigmas; e (re) significando as práticas educativas. Os temas trazidos foram codificados, decodificados e desvelados criticamente, bem como expressas as dificuldades, possibilidades e expectativas da ação educativa. Os resultados revelaram as dificuldades dos sujeitos em diferentes aspectos do agir educativo em suas práticas e como são fortes os resquícios de uma prática bancária, preventiva e medicalizada. A reflexão que daí procedeu sensibilizou-os, o que demonstrou potencial para o desenvolvimento de práticas educativas transformadoras e a necessidade de uma educação permanente, a fim de ampliar suas habilidades dialógicas.