Respostas da percepção subjetiva de esforço em teste incremental de mulheres idosas sedentárias

Apesar da percepção subjetiva de esforço (PSE) ser utilizada para a avaliação e prescrição de exercícios em idosos, alguns indivíduos podem apresentar dificuldades de entendimento a escala de Borg. Nesse sentido, o objetivo do estudo foi verificar se mulheres idosas percebem, associam e relatam alterações no esforço físico por meio da PSE, em resposta a um teste de esforço máximo, bem como se é possível predizer o ponto de compensação respiratória (PCR) pela escala de Borg. Vinte e seis mulheres idosas realizaram uma avaliação de esforço máximo em esteira com análise ergoespirométrica, eletrocardiográfica e PSE em protocolo de rampa. As respostas de PSE entre diferentes zonas de intensidade baixa, moderada e alta foram consideradas para avaliar a percepção, associação e relato de alterações no esforço. Oito voluntárias (30,77%) não perceberam, associaram e relataram alterações no esforço por meio da PSE. Naquelas que perceberam, associaram e relataram alterações no esforço, o percentual da potência máxima no momento da PSE 13 (69,92 ± 10,30) e 14 (78,90 ± 11,00) não diferiu significativamente do momento do PCR (75,45 ± 9,65). Por fim, conclui-se que mulheres idosas podem apresentar dificuldades em perceber, associar e relatar alterações no esforço por meio da escala de Borg. Contudo, naquelas que percebem, associam e relatam alterações no esforço por meio da escala de Borg, as PSE 13 e 14 coincidem com o PCR.

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Bibliographic Details
Main Authors: Vieira,Denis César Leite, Madrid,Bibiano, Pires,Flávio de Oliveira, Tajra,Vitor, Farias,Darlan Lopes de, Teixeira,Tatiane Gomes, Tibana,Ramires Alsamir, Prestes,Jonato
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 2014
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-00372014000100106
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Summary:Apesar da percepção subjetiva de esforço (PSE) ser utilizada para a avaliação e prescrição de exercícios em idosos, alguns indivíduos podem apresentar dificuldades de entendimento a escala de Borg. Nesse sentido, o objetivo do estudo foi verificar se mulheres idosas percebem, associam e relatam alterações no esforço físico por meio da PSE, em resposta a um teste de esforço máximo, bem como se é possível predizer o ponto de compensação respiratória (PCR) pela escala de Borg. Vinte e seis mulheres idosas realizaram uma avaliação de esforço máximo em esteira com análise ergoespirométrica, eletrocardiográfica e PSE em protocolo de rampa. As respostas de PSE entre diferentes zonas de intensidade baixa, moderada e alta foram consideradas para avaliar a percepção, associação e relato de alterações no esforço. Oito voluntárias (30,77%) não perceberam, associaram e relataram alterações no esforço por meio da PSE. Naquelas que perceberam, associaram e relataram alterações no esforço, o percentual da potência máxima no momento da PSE 13 (69,92 ± 10,30) e 14 (78,90 ± 11,00) não diferiu significativamente do momento do PCR (75,45 ± 9,65). Por fim, conclui-se que mulheres idosas podem apresentar dificuldades em perceber, associar e relatar alterações no esforço por meio da escala de Borg. Contudo, naquelas que percebem, associam e relatam alterações no esforço por meio da escala de Borg, as PSE 13 e 14 coincidem com o PCR.