Prevalência e fatores associados à polifarmácia em pessoas idosas de uma área rural

Resumo Objetivo Avaliar a prevalência e fatores associados à polifarmácia em pessoas idosas de uma área rural. Método Estudo transversal, quantitativo, realizado com pessoas idosas residentes de uma área rural no município de Ponta Grossa, Paraná, Brasil (n=80). Para a coleta de dados utilizou-se um questionário estruturado. Considerou-se como variável dependente a polifarmácia e, como variáveis independentes as características sociodemográficas, de estilo de vida, presença de doenças crônicas, autopercepção em saúde, quedas no último ano, sugestivo de comprometimento cognitivo e nível de fragilidade. Realizou-se teste de qui-quadrado e regressão logística. Resultados A prevalência de polifarmácia foi de 40,0%. A maioria era do sexo feminino (52,5%), com idade entre 60 e 74 anos (61,2%), cor branca (76,2%), casados (62,5%), e ensino fundamental incompleto (66,2%). A polifarmácia esteve associada ao nível de fragilidade (OR=3,73;IC95%=1,09-12,74; p=0,036), indicativo para sarcopenia (OR=5,02; IC95%=1,39-18,13; p=0,014) e diabetes (OR=9,20; IC95%=2,37-36,05; p=0,001). Conclusão Verificou-se alta prevalência de polifarmácia nas pessoas idosas residentes na zona rural, sendo essa condição atrelada a fatores inerentes ao maior grau de fragilidade, indicativo de sarcopenia e diabetes.

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Bibliographic Details
Main Authors: Spekalski,Midiã Vanessa dos Santos, Cabral,Luciane Patrícia Andreani, Grden,Clóris Regina Blanski, Bordin,Danielle, Bobato,Geiza Rafaela, Krum,Everson Augusto
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade do Estado do Rio Janeiro 2021
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232021000400207
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Summary:Resumo Objetivo Avaliar a prevalência e fatores associados à polifarmácia em pessoas idosas de uma área rural. Método Estudo transversal, quantitativo, realizado com pessoas idosas residentes de uma área rural no município de Ponta Grossa, Paraná, Brasil (n=80). Para a coleta de dados utilizou-se um questionário estruturado. Considerou-se como variável dependente a polifarmácia e, como variáveis independentes as características sociodemográficas, de estilo de vida, presença de doenças crônicas, autopercepção em saúde, quedas no último ano, sugestivo de comprometimento cognitivo e nível de fragilidade. Realizou-se teste de qui-quadrado e regressão logística. Resultados A prevalência de polifarmácia foi de 40,0%. A maioria era do sexo feminino (52,5%), com idade entre 60 e 74 anos (61,2%), cor branca (76,2%), casados (62,5%), e ensino fundamental incompleto (66,2%). A polifarmácia esteve associada ao nível de fragilidade (OR=3,73;IC95%=1,09-12,74; p=0,036), indicativo para sarcopenia (OR=5,02; IC95%=1,39-18,13; p=0,014) e diabetes (OR=9,20; IC95%=2,37-36,05; p=0,001). Conclusão Verificou-se alta prevalência de polifarmácia nas pessoas idosas residentes na zona rural, sendo essa condição atrelada a fatores inerentes ao maior grau de fragilidade, indicativo de sarcopenia e diabetes.