Papel da imuno-histoquímica no diagnóstico de adenopatias cervicais malignas

As adenopatias cervicais constituem importante condição clínica, devido à grande variedade de diagnósticos diferenciais que englobam. O uso da imuno-histoquímica tornou-se importante método auxiliar na avaliação diagnóstica de lesões linfonodais, tanto primárias como secundárias. OBJETIVO: Avaliar o uso da imuno-histoquímica no diagnóstico de malignidade nas biópsias de linfonodos. MÉTODO: Estudo retrospectivo, realizado de 2009 a 2011, com base nos resultados anatomopatológicos arquivados de biópsias de linfonodos. RESULTADOS: A casuística constituiu-se de 32 casos de biópsias de linfonodos, com uso de imuno-histoquímica em 50% (16) casos, dos quais 68,75% foram de linhagem hematogênica e 31,25%, de carcinomas. O método foi utilizado em todos os casos de linfoma. CONCLUSÃO: A imuno-histoquímica foi utilizada em 50% dos casos de biópsias de linfonodos suspeitos de malignidade, sendo em lesões de linhagem epitelial em 31,25% e, para linhagem hematopoiética, em 68,75% dos casos.

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Bibliographic Details
Main Authors: Caly,Décio de Natale, Rapoport,Abrão, Curioni,Otávio Alberto, Dedivitis,Rogério Aparecido, Cernea,Claudio Roberto, Brandão,Lenine Garcia
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. 2013
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942013000500625
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Description
Summary:As adenopatias cervicais constituem importante condição clínica, devido à grande variedade de diagnósticos diferenciais que englobam. O uso da imuno-histoquímica tornou-se importante método auxiliar na avaliação diagnóstica de lesões linfonodais, tanto primárias como secundárias. OBJETIVO: Avaliar o uso da imuno-histoquímica no diagnóstico de malignidade nas biópsias de linfonodos. MÉTODO: Estudo retrospectivo, realizado de 2009 a 2011, com base nos resultados anatomopatológicos arquivados de biópsias de linfonodos. RESULTADOS: A casuística constituiu-se de 32 casos de biópsias de linfonodos, com uso de imuno-histoquímica em 50% (16) casos, dos quais 68,75% foram de linhagem hematogênica e 31,25%, de carcinomas. O método foi utilizado em todos os casos de linfoma. CONCLUSÃO: A imuno-histoquímica foi utilizada em 50% dos casos de biópsias de linfonodos suspeitos de malignidade, sendo em lesões de linhagem epitelial em 31,25% e, para linhagem hematopoiética, em 68,75% dos casos.