Ligadura endoscópica da artéria etmoidal anterior: estudo de dissecção em cadáveres

Ligadura da artéria etmoidal anterior (AEA) pode ser necessária em casos de epistaxe grave refratária ao tratamento tradicional. O uso da ligadura endoscópica endonasal da AEA ainda é bastante limitado. Existem poucos estudos na literatura sobre a técnica de abordagem endoscópica desta artéria. OBJETIVOS: Demonstrar a aplicabilidade técnica da ligadura periorbitária da AEA por via endoscópica transetmoidal. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo prospectivo. 50 fossas nasais de cadáveres foram dissecadas. Após a realização de uma etmoidectomia anterior e remoção parcial da lâmina papirácea, a periórbita foi cuidadosamente dissecada até a identificação da AEA. Após sua identificação, a artéria foi exposta e ligada dentro da órbita. RESULTADOS: Todas as dificuldades inerentes ao procedimento, as complicações associadas, a curva de aprendizado e variações anatômicas foram coletados. CONCLUSÕES: A abordagem endoscópica da AEA na órbita de cadáveres mostrou-se factível. A identificação da artéria é fácil e a técnica evita incisões externas. Este acesso parece ser uma excelente alternativa para a abordagem da AEA. Estudos clínicos futuros são necessários para comprovar os benefícios desta técnica.

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Bibliographic Details
Main Authors: Araujo Filho,Bernardo Cunha, Pinheiro-Neto,Carlos Diógenes, Ramos,Henrique Faria, Voegels,Richard Louis, Sennes,Luiz Ubirajara
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. 2011
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942011000100006
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Description
Summary:Ligadura da artéria etmoidal anterior (AEA) pode ser necessária em casos de epistaxe grave refratária ao tratamento tradicional. O uso da ligadura endoscópica endonasal da AEA ainda é bastante limitado. Existem poucos estudos na literatura sobre a técnica de abordagem endoscópica desta artéria. OBJETIVOS: Demonstrar a aplicabilidade técnica da ligadura periorbitária da AEA por via endoscópica transetmoidal. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo prospectivo. 50 fossas nasais de cadáveres foram dissecadas. Após a realização de uma etmoidectomia anterior e remoção parcial da lâmina papirácea, a periórbita foi cuidadosamente dissecada até a identificação da AEA. Após sua identificação, a artéria foi exposta e ligada dentro da órbita. RESULTADOS: Todas as dificuldades inerentes ao procedimento, as complicações associadas, a curva de aprendizado e variações anatômicas foram coletados. CONCLUSÕES: A abordagem endoscópica da AEA na órbita de cadáveres mostrou-se factível. A identificação da artéria é fácil e a técnica evita incisões externas. Este acesso parece ser uma excelente alternativa para a abordagem da AEA. Estudos clínicos futuros são necessários para comprovar os benefícios desta técnica.