Ganho de peso nos pacientes portadores de mielomeningocele após tratamento com prótese vertical expansível de titânio para costela
OBJETIVO: Avaliar o ganho de peso e a variação do estado nutricional dos pacientes portadores de mielomeningocele torácica após o uso da prótese vertical expansível de titânio (VEPTR) como opção para tratamento sem fusão da coluna vertebral. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de oito pacientes (com média de idade de 5,3 anos; variando de 3,6 a 7,6 anos no momento da cirurgia inicial), portadores de mielomeningocele torácica que apresentavam escoliose, medida pelo método de Cobb, superior a 40º e cifose superior a 80º, tratados com VEPTR pelo grupo de Escoliose da AACD de São Paulo. Foram analisados os pesos, desvio-padrão em que cada paciente se encontrava na tabela idade versus peso referência da OMS e valores angulares da cifose, no pré-operatório, pós-operatório imediato e pós-operatório tardio. RESULTADOS: Houve ganho absoluto de peso em todos os pacientes, com média de 8,7 kg (variando de 3 a 20 kg). Seis pacientes (75%) apresentaram ganho de peso e aumento do valor do desvio padrão, traduzindo-se em aproximação de seu peso com relação à mediana considerada normal da curva idade versus peso referência após o início do tratamento com VEPTR. CONCLUSÃO: O ganho de peso absoluto observado não foi acompanhado de melhora do estado nutricional e não houve relação entre correção da cifose e ganho de peso.
Main Authors: | , , , , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Coluna
2012
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512012000300007 |
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Summary: | OBJETIVO: Avaliar o ganho de peso e a variação do estado nutricional dos pacientes portadores de mielomeningocele torácica após o uso da prótese vertical expansível de titânio (VEPTR) como opção para tratamento sem fusão da coluna vertebral. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de oito pacientes (com média de idade de 5,3 anos; variando de 3,6 a 7,6 anos no momento da cirurgia inicial), portadores de mielomeningocele torácica que apresentavam escoliose, medida pelo método de Cobb, superior a 40º e cifose superior a 80º, tratados com VEPTR pelo grupo de Escoliose da AACD de São Paulo. Foram analisados os pesos, desvio-padrão em que cada paciente se encontrava na tabela idade versus peso referência da OMS e valores angulares da cifose, no pré-operatório, pós-operatório imediato e pós-operatório tardio. RESULTADOS: Houve ganho absoluto de peso em todos os pacientes, com média de 8,7 kg (variando de 3 a 20 kg). Seis pacientes (75%) apresentaram ganho de peso e aumento do valor do desvio padrão, traduzindo-se em aproximação de seu peso com relação à mediana considerada normal da curva idade versus peso referência após o início do tratamento com VEPTR. CONCLUSÃO: O ganho de peso absoluto observado não foi acompanhado de melhora do estado nutricional e não houve relação entre correção da cifose e ganho de peso. |
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