Avaliação tomográfica do posicionamento de parafusos pediculares em deformidades na coluna torácica e lombar introduzidos com base na técnica "free hand"

OBJETIVO: Avaliar o posicionamento de parafusos pediculares aplicados em vértebras da coluna torácica e lombar em pacientes portadores de escolioses, introduzidos pela técnica "free hand". MÉTODOS: Avaliação de quinze tomografias computadorizadas de 284 parafusos pediculares em 15 pacientes (sete homens e oito mulheres), com idade entre 12 e 39 anos (média de 16,7 anos) com escoliose. Os parafusos foram inseridos de T2 a S1 para as seguintes afecções: duas escolioses congênitas e 13 escolioses neuromusculares, visando avaliar o posicionamento dos parafusos com relação às paredes dos pedículos. RESULTADOS: Em relação às corticais do pedículo, 244 parafusos (86%) foram posicionados entre as corticais ou apenas as tocaram. Houve lesão da cortical lateral em 16 parafusos e lesão da cortical medial em 13 parafusos, sendo maior o número de violações nas vértebras torácicas. CONCLUSÃO: O uso de parafusos pediculares na instrumentação de vértebras torácicas e lombares nas escolioses mostrou -se segura e efetiva quando aplicado em diferentes níveis com a técnica "free hand''. Nas vértebras torácicas as violações da cortical pedicular foram mais frequentes, mas não prejudicaram a estabilidade da fixação e não lesaram estruturas neurais, vasculares e viscerais.

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Bibliographic Details
Main Authors: Giubilei,Dante Bernardes, Cavali,Paulo Tadeu Maia, Lehoczki,Maurício Antonelli, Rossato,Alexander Junqueira, Risso-Neto,Marcelo Italo, Zuiani,Guilherme Rebechi, Veiga,Ivan Guidolin, Pasqualini,Wagner, Landim,Élcio
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Coluna 2011
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512011000400015
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Summary:OBJETIVO: Avaliar o posicionamento de parafusos pediculares aplicados em vértebras da coluna torácica e lombar em pacientes portadores de escolioses, introduzidos pela técnica "free hand". MÉTODOS: Avaliação de quinze tomografias computadorizadas de 284 parafusos pediculares em 15 pacientes (sete homens e oito mulheres), com idade entre 12 e 39 anos (média de 16,7 anos) com escoliose. Os parafusos foram inseridos de T2 a S1 para as seguintes afecções: duas escolioses congênitas e 13 escolioses neuromusculares, visando avaliar o posicionamento dos parafusos com relação às paredes dos pedículos. RESULTADOS: Em relação às corticais do pedículo, 244 parafusos (86%) foram posicionados entre as corticais ou apenas as tocaram. Houve lesão da cortical lateral em 16 parafusos e lesão da cortical medial em 13 parafusos, sendo maior o número de violações nas vértebras torácicas. CONCLUSÃO: O uso de parafusos pediculares na instrumentação de vértebras torácicas e lombares nas escolioses mostrou -se segura e efetiva quando aplicado em diferentes níveis com a técnica "free hand''. Nas vértebras torácicas as violações da cortical pedicular foram mais frequentes, mas não prejudicaram a estabilidade da fixação e não lesaram estruturas neurais, vasculares e viscerais.