Estudo retrospectivo dos resultados da utilização do halo craniano nas fraturas-luxações subaxiais
OBJETIVO: avaliar o emprego do halo craniano em fraturas e luxações cervicais no atendimento inicial, relacionado com a taxa de sucesso na redução fechada de lesões cervicais nos diferentes tipos de fraturas. MÉTODOS: investigação retrospectiva de prontuários de pacientes atendidos e tratados de Janeiro de 2004 até Março de 2009, em um total de 222 pacientes, categorizando as lesões encontradas de acordo com a classificação AO. RESULTADOS: encontramos alta taxa de sucesso de redução fechada em pacientes com lesões cervicais por compressão axial (AO tipo A) no emprego do halo craniano; em lesões por distração (AO tipo B) e movimento rotacional (AO tipo C) observamos aproximadamente 50% de redução fechada da luxação; além disso, lesões em níveis mais craniais apresentam maior taxa de sucesso na redução. CONCLUSÃO: o emprego do halo craniano é encorajado, pois, além de realizar um papel imobilizador no atendimento inicial, apresenta resultados satisfatórios na tentativa de redução fechada da lesão cervical, melhorando o conforto do paciente, facilitando a abordagem cirúrgica posterior e o cuidado da equipe de enfermagem.
Main Authors: | , , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Coluna
2010
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512010000400006 |
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Summary: | OBJETIVO: avaliar o emprego do halo craniano em fraturas e luxações cervicais no atendimento inicial, relacionado com a taxa de sucesso na redução fechada de lesões cervicais nos diferentes tipos de fraturas. MÉTODOS: investigação retrospectiva de prontuários de pacientes atendidos e tratados de Janeiro de 2004 até Março de 2009, em um total de 222 pacientes, categorizando as lesões encontradas de acordo com a classificação AO. RESULTADOS: encontramos alta taxa de sucesso de redução fechada em pacientes com lesões cervicais por compressão axial (AO tipo A) no emprego do halo craniano; em lesões por distração (AO tipo B) e movimento rotacional (AO tipo C) observamos aproximadamente 50% de redução fechada da luxação; além disso, lesões em níveis mais craniais apresentam maior taxa de sucesso na redução. CONCLUSÃO: o emprego do halo craniano é encorajado, pois, além de realizar um papel imobilizador no atendimento inicial, apresenta resultados satisfatórios na tentativa de redução fechada da lesão cervical, melhorando o conforto do paciente, facilitando a abordagem cirúrgica posterior e o cuidado da equipe de enfermagem. |
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