Escolha da via cirúrgica para tratamento das fraturas cervicais
OBJETIVO: definir características epidemiológicas da população vitimada, classificar as fraturas subaxiais e analisar como foram os tratamentos cirúrgicos, tendo como desfecho a via cirúrgica escolhida - anterior, posterior ou combinada - reunindo tais dados para observar padrões de tratamento para o melhor cuidado desses doentes. MÉTODOS: análise retrospectiva em prontuários médicos de 222 pacientes atendidos e tratados entre o ano de 2004 e o mês de Março de 2009 com fraturas, fraturas-luxações e luxações cervicais. Desses 222 pacientes, 163 correspondiam àqueles que tinham fraturas subaxiais classificáveis pelo método AO, ou seja, correspondiam a aproximadamente 73,4% do total. RESULTADOS: dentre os pacientes, 83% eram homens e aproximadamente 78% tinham entre 21 e 60 anos. Foram classificados como Tipo A 54 pacientes, e 50% foram operados - 85,18% via anterior, com corpectomia associada ou não à artrodese; foram classificados como Tipo B 77 pacientes, e 85,7% foram operados - 77,3% via posterior, considerando-se a lesão ligamentar; como Tipo C foram classificados 21 pacientes, e 81% foram operados - 94,1% via posterior; como Múltiplos Níveis foram considerados 11 pacientes, e 54,5% foram operados - 83,3% via posterior, nenhum por via anterior isoladamente. CONCLUSÃO: os dados obtidos podem contribuir para a padronização do atendimento ao paciente com traumatismo cervical e tornar os resultados do tratamento mais previsíveis. A experiência acumulada e revertida em números facilitará a escolha da via cirúrgica.
Main Authors: | , , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Coluna
2010
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512010000400003 |
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Summary: | OBJETIVO: definir características epidemiológicas da população vitimada, classificar as fraturas subaxiais e analisar como foram os tratamentos cirúrgicos, tendo como desfecho a via cirúrgica escolhida - anterior, posterior ou combinada - reunindo tais dados para observar padrões de tratamento para o melhor cuidado desses doentes. MÉTODOS: análise retrospectiva em prontuários médicos de 222 pacientes atendidos e tratados entre o ano de 2004 e o mês de Março de 2009 com fraturas, fraturas-luxações e luxações cervicais. Desses 222 pacientes, 163 correspondiam àqueles que tinham fraturas subaxiais classificáveis pelo método AO, ou seja, correspondiam a aproximadamente 73,4% do total. RESULTADOS: dentre os pacientes, 83% eram homens e aproximadamente 78% tinham entre 21 e 60 anos. Foram classificados como Tipo A 54 pacientes, e 50% foram operados - 85,18% via anterior, com corpectomia associada ou não à artrodese; foram classificados como Tipo B 77 pacientes, e 85,7% foram operados - 77,3% via posterior, considerando-se a lesão ligamentar; como Tipo C foram classificados 21 pacientes, e 81% foram operados - 94,1% via posterior; como Múltiplos Níveis foram considerados 11 pacientes, e 54,5% foram operados - 83,3% via posterior, nenhum por via anterior isoladamente. CONCLUSÃO: os dados obtidos podem contribuir para a padronização do atendimento ao paciente com traumatismo cervical e tornar os resultados do tratamento mais previsíveis. A experiência acumulada e revertida em números facilitará a escolha da via cirúrgica. |
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