Tratamento cirúrgico da escoliose em pacientes com amiotrofia espinhal com parafusos pediculares (instrumental de 3ª geração) e complicações precoces

OBJETIVO: avaliar a utilização de artrodese via posterior com parafusos pediculares para correção da escoliose em pacientes com amiotrofia espinhal. MÉTODOS: realizou-se um estudo retrospectivo de 16 pacientes com amiotrofia espinhal submetidos à artrodese via posterior exclusiva, com parafusos pediculares. Foi avaliado o perfil geral dos pacientes e o potencial de correção do ângulo de Cobb e da obliquidade pélvica, além das complicações precoces. RESULTADOS: o ângulo de Cobb pré-operatório foi em média de 94,6º (65 a 132º), no pós-operatório de 40,4º (2 a 70º), percentual de correção de 57,2%. A obliquidade pélvica pré-operatória foi em média 34,7º (25 a 56º), no pós-operatório foi para 11,3º (0 a 20º), com percentual de correção de 67,4%. Cinco pacientes tiveram complicações precoces (31,2%) com boa resolução. CONCLUSÕES: o tratamento cirúrgico da escoliose em pacientes com amiotrofia espinhal por meio de artrodese via posterior utilizando parafusos pediculares tem grande potencial de correção da deformidade coronal e da obliquidade pélvica, sem grandes complicações no pós-operatório precoce.

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Bibliographic Details
Main Authors: Santos,Daniel Cantarelli dos, Cavali,Paulo Tadeu Maia, Santos,Marcus Alexandre Mello, Lehoczki,Maurício Antonelli, Rossato,Alexander Junqueira, Landim,Elcio
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Coluna 2010
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512010000200003
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Description
Summary:OBJETIVO: avaliar a utilização de artrodese via posterior com parafusos pediculares para correção da escoliose em pacientes com amiotrofia espinhal. MÉTODOS: realizou-se um estudo retrospectivo de 16 pacientes com amiotrofia espinhal submetidos à artrodese via posterior exclusiva, com parafusos pediculares. Foi avaliado o perfil geral dos pacientes e o potencial de correção do ângulo de Cobb e da obliquidade pélvica, além das complicações precoces. RESULTADOS: o ângulo de Cobb pré-operatório foi em média de 94,6º (65 a 132º), no pós-operatório de 40,4º (2 a 70º), percentual de correção de 57,2%. A obliquidade pélvica pré-operatória foi em média 34,7º (25 a 56º), no pós-operatório foi para 11,3º (0 a 20º), com percentual de correção de 67,4%. Cinco pacientes tiveram complicações precoces (31,2%) com boa resolução. CONCLUSÕES: o tratamento cirúrgico da escoliose em pacientes com amiotrofia espinhal por meio de artrodese via posterior utilizando parafusos pediculares tem grande potencial de correção da deformidade coronal e da obliquidade pélvica, sem grandes complicações no pós-operatório precoce.