LEPTOSPIROSE SUÍNA

RESUMO A leptospirose suína é uma importante causa de prejuízos em rebanhos de reprodução, e ocorre em de todas as partes do mundo. A leptospirose suína pode se apresentar basicamente nas formas aguda e crônica. Na forma aguda, pode ocorrer febre, mastite focal e leptospirúria em animais adultos. Na forma crônica é comum a infertilidade, com a ocorrência de abortamentos, natimortos e nascimento de leitões fracos. Os sorovares Canicola, Pomona e Icterohaemorrhagiae são os mais importantes na epidemiologia da doença. Apesar das várias técnicas disponíveis e as que estão sendo desenvolvidas para o diagnóstico da leptospirose, a soroaglutinação microscópica ainda é a mais praticada, principalmente em suínos, sendo um teste considerado sorogrupo específico e a sua interpretação é complexa. O controle da leptospirose suína é baseado na imunização de suscetíveis, nas ações sobre as fontes de infecção, visando a diminuição da quantidade de leptospiras lançadas no ambiente e na identificação e eliminação dos fatores que ampliam a sobrevivência do agente. As vacinas anti-leptospirose suína são constituídas de bactérias íntegras inativadas polivalentes. Os sorovares comumente presentes são: Canicola, Icterohaemorrhagiae, Copenhageni, Pomona, Grippotyphosa e Bratislava. As proteínas, especialmente as de membrana externa e de superfície das leptospiras patogênicas, são antígenos efetivos para a produção de vacinas anti-leptospirose e têm se tornado um dos maiores pontos de interesse para o desenvolvimento de vacinas anti-leptospirose.

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Bibliographic Details
Main Authors: Soto,F.R.M, Vasconcellos,S.A., Pinheiro,S.R., Bernarsi,F., Camargo,S.R.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Instituto Biológico 2007
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572007000400379
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Summary:RESUMO A leptospirose suína é uma importante causa de prejuízos em rebanhos de reprodução, e ocorre em de todas as partes do mundo. A leptospirose suína pode se apresentar basicamente nas formas aguda e crônica. Na forma aguda, pode ocorrer febre, mastite focal e leptospirúria em animais adultos. Na forma crônica é comum a infertilidade, com a ocorrência de abortamentos, natimortos e nascimento de leitões fracos. Os sorovares Canicola, Pomona e Icterohaemorrhagiae são os mais importantes na epidemiologia da doença. Apesar das várias técnicas disponíveis e as que estão sendo desenvolvidas para o diagnóstico da leptospirose, a soroaglutinação microscópica ainda é a mais praticada, principalmente em suínos, sendo um teste considerado sorogrupo específico e a sua interpretação é complexa. O controle da leptospirose suína é baseado na imunização de suscetíveis, nas ações sobre as fontes de infecção, visando a diminuição da quantidade de leptospiras lançadas no ambiente e na identificação e eliminação dos fatores que ampliam a sobrevivência do agente. As vacinas anti-leptospirose suína são constituídas de bactérias íntegras inativadas polivalentes. Os sorovares comumente presentes são: Canicola, Icterohaemorrhagiae, Copenhageni, Pomona, Grippotyphosa e Bratislava. As proteínas, especialmente as de membrana externa e de superfície das leptospiras patogênicas, são antígenos efetivos para a produção de vacinas anti-leptospirose e têm se tornado um dos maiores pontos de interesse para o desenvolvimento de vacinas anti-leptospirose.