ENTOMOPATÓGENOS ASSOCIADOS A LAGARTAS DE BOMBYX MORI L. (LEPIDOPTERA: BOMBYCIDAE) NO ESTADO DO PARANÁ
RESUMO O Estado do Paraná é o maior produtor sericícola brasileiro. A atividade é explorada em aproximadamente 200 municípios, envolvendo cerca de 7.000 produtores rurais. Durante o estágio de lagarta, o bicho-da-seda (Bombyx mori L.) é susceptível a doenças causadas por vírus, fungos e bactérias. Estas doenças podem gerar sérios danos na produção de casulos e, conseqüentemente, prejuízos para o produtor. Com o objetivo de se verificar os entomopatógenos associados a lagartas de B. mori no Estado do Paraná, foi desenvolvido o presente trabalho nas principais regiões produtoras, no período de novembro de 2002 a abril de 2003. Para tanto, lagartas suspeitas de infecção, vivas e/ou mortas foram coletadas diretamente dos barracões de criação das empresas sericícolas. O material coletado foi armazenado em frascos plásticos identificados e colocado em caixas térmico. No laboratório, as lagartas foram processadas utilizando-se metodologias específicas de acordo com o patógeno suspeito. Após o isolamento foram identificados os entomopatógenos Baculovírus (31,4%), Beauveriabassiana (Bals.) Vuill. (5,3%) e Bacillus thuringiensis Berliner (2,2%).
Main Authors: | , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Instituto Biológico
2007
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572007000400363 |
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Summary: | RESUMO O Estado do Paraná é o maior produtor sericícola brasileiro. A atividade é explorada em aproximadamente 200 municípios, envolvendo cerca de 7.000 produtores rurais. Durante o estágio de lagarta, o bicho-da-seda (Bombyx mori L.) é susceptível a doenças causadas por vírus, fungos e bactérias. Estas doenças podem gerar sérios danos na produção de casulos e, conseqüentemente, prejuízos para o produtor. Com o objetivo de se verificar os entomopatógenos associados a lagartas de B. mori no Estado do Paraná, foi desenvolvido o presente trabalho nas principais regiões produtoras, no período de novembro de 2002 a abril de 2003. Para tanto, lagartas suspeitas de infecção, vivas e/ou mortas foram coletadas diretamente dos barracões de criação das empresas sericícolas. O material coletado foi armazenado em frascos plásticos identificados e colocado em caixas térmico. No laboratório, as lagartas foram processadas utilizando-se metodologias específicas de acordo com o patógeno suspeito. Após o isolamento foram identificados os entomopatógenos Baculovírus (31,4%), Beauveriabassiana (Bals.) Vuill. (5,3%) e Bacillus thuringiensis Berliner (2,2%). |
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