Dor pélvica crônica não visceral: tratamento multidisciplinar. Relato de caso

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A prevalência de dor pélvica crônica no sexo feminino é de aproximadamente 4%, similar à prevalência da enxaqueca (2,1%), asma (3,7%) e dor lombar (4,1%). Seu diagnóstico e tratamento constitui um grande desafio para a equipe de saúde. Este estudo teve por objetivo mostrar a dificuldade no diagnóstico e tratamento de dor pélvica crônica e a importância da equipe multidisciplinar no alívio do quadro doloroso. RELATO DO CASO: Paciente de 45 anos, com quadro de dor pelviperineal há 6 anos, após histeroscopia para exérese de pólipo uterino. A dor que iniciou no pós-operatório imediato, de forte intensidade, evoluiu ao longo desse período sem melhora e motivou-a a buscar o Ambulatório de Dor Abdominal, Pélvica e Perineal Crônica do Centro Interdisciplinar de Dor do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. CONCLUSÃO: O tratamento multidisciplinar que abrangeu o uso de fármacos, inativação dos pontos-gatilho (infiltração com anestésicos, agulhamento seco, acupuntura), fisioterapia, reeducação postural e suporte psicossocial, proporcionou melhora significativa da dor e da qualidade de vida da paciente.

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Bibliographic Details
Main Authors: Zakka,Telma Regina Mariotto, Yeng,Lin Tchia, Teixeira,Manoel Jacobsen, Rosi Júnior,Jefferson
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor 2013
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132013000300017
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Description
Summary:JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A prevalência de dor pélvica crônica no sexo feminino é de aproximadamente 4%, similar à prevalência da enxaqueca (2,1%), asma (3,7%) e dor lombar (4,1%). Seu diagnóstico e tratamento constitui um grande desafio para a equipe de saúde. Este estudo teve por objetivo mostrar a dificuldade no diagnóstico e tratamento de dor pélvica crônica e a importância da equipe multidisciplinar no alívio do quadro doloroso. RELATO DO CASO: Paciente de 45 anos, com quadro de dor pelviperineal há 6 anos, após histeroscopia para exérese de pólipo uterino. A dor que iniciou no pós-operatório imediato, de forte intensidade, evoluiu ao longo desse período sem melhora e motivou-a a buscar o Ambulatório de Dor Abdominal, Pélvica e Perineal Crônica do Centro Interdisciplinar de Dor do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. CONCLUSÃO: O tratamento multidisciplinar que abrangeu o uso de fármacos, inativação dos pontos-gatilho (infiltração com anestésicos, agulhamento seco, acupuntura), fisioterapia, reeducação postural e suporte psicossocial, proporcionou melhora significativa da dor e da qualidade de vida da paciente.