Vacinação contra o vírus influenza em gestantes: cobertura da vacinação e fatores associados
OBJETIVO: Descrever a cobertura vacinal de gestantes para influenza e fatores associados à recusa ou à aceitação da vacina. MÉTODOS: Estudo descritivo, prospectivo, que incluiu 300 puérperas atendidas no Hospital e Maternidade Santa Joana (SP). Os dados foram coletados em outubro de 2010, por meio de questionário pré-testado, aplicado por profissional treinado. RESULTADOS: A média de idade das mães foi 30,5 anos; 231 (77%) eram casadas; 164 (54,7%) primigestas; 192 (64%) tinham nível superior de escolaridade; e 240 (80%) estavam empregadas. Durante o pré-natal, 234 (78%) receberam informação sobre a vacina contra influenza e 287 (95,7%) foram imunizadas; 210 (73,2%) mulheres tinham conhecimento sobre a proteção neonatal pela vacinação materna. Fatores associados à aceitação foram: campanha do governo (133; 44,3%) e recomendação médica durante o pré-natal (163; 54,3%). Entre as 13 grávidas que recusaram a vacinação, as razões foram: negligência (4), falta de tempo (4), falta de indicação médica (3) ou contraindicação pelo médico (2), mas 69,2% teriam sido vacinadas se tivessem sido informadas sobre a proteção neonatal. CONCLUSÃO: O receio da pandemia e a campanha pública tiveram importante impacto na elevada cobertura vacinal para influenza em gestantes. Recomendação médica e campanha do governo foram os principais motivos de aceitação da vacina.
Main Authors: | , |
---|---|
Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein
2013
|
Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-45082013000100010 |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
Summary: | OBJETIVO: Descrever a cobertura vacinal de gestantes para influenza e fatores associados à recusa ou à aceitação da vacina. MÉTODOS: Estudo descritivo, prospectivo, que incluiu 300 puérperas atendidas no Hospital e Maternidade Santa Joana (SP). Os dados foram coletados em outubro de 2010, por meio de questionário pré-testado, aplicado por profissional treinado. RESULTADOS: A média de idade das mães foi 30,5 anos; 231 (77%) eram casadas; 164 (54,7%) primigestas; 192 (64%) tinham nível superior de escolaridade; e 240 (80%) estavam empregadas. Durante o pré-natal, 234 (78%) receberam informação sobre a vacina contra influenza e 287 (95,7%) foram imunizadas; 210 (73,2%) mulheres tinham conhecimento sobre a proteção neonatal pela vacinação materna. Fatores associados à aceitação foram: campanha do governo (133; 44,3%) e recomendação médica durante o pré-natal (163; 54,3%). Entre as 13 grávidas que recusaram a vacinação, as razões foram: negligência (4), falta de tempo (4), falta de indicação médica (3) ou contraindicação pelo médico (2), mas 69,2% teriam sido vacinadas se tivessem sido informadas sobre a proteção neonatal. CONCLUSÃO: O receio da pandemia e a campanha pública tiveram importante impacto na elevada cobertura vacinal para influenza em gestantes. Recomendação médica e campanha do governo foram os principais motivos de aceitação da vacina. |
---|