Os efeitos da expatriação sobre a identidade: estudo de caso

São apresentados depoimentos obtidos por meio de entrevistas semiestruturadas, com indivíduos que vivenciam atualmente ou vivenciaram no passado experiências de expatriação - depois de realizada a devida revisão de literatura. O objetivo principal é identificar nesses relatos a ocorrência de transformações, como consequência da expatriação, na identidade dos sujeitos; para o que foi tomado como marco teórico o conceito de self-shock (choque do eu) de Zaharna (1989). O estudo visa a também identificar nas experiências dos entrevistados a ocorrência de padrões de adaptação à cultura de destino propostos pela literatura clássica sobre expatriação. A análise dos resultados sugere a existência de sustentação empírica para a hipótese do self-shock. Contrariamente, na maioria dos relatos não foram identificadas experiências condizentes com os pressupostos centrais da teoria clássica sobre o processo de adaptação do expatriado.

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Bibliographic Details
Main Authors: González,Juan Miguel Rosa, Oliveira,José Arimatés de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas 2011
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512011000400011
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Description
Summary:São apresentados depoimentos obtidos por meio de entrevistas semiestruturadas, com indivíduos que vivenciam atualmente ou vivenciaram no passado experiências de expatriação - depois de realizada a devida revisão de literatura. O objetivo principal é identificar nesses relatos a ocorrência de transformações, como consequência da expatriação, na identidade dos sujeitos; para o que foi tomado como marco teórico o conceito de self-shock (choque do eu) de Zaharna (1989). O estudo visa a também identificar nas experiências dos entrevistados a ocorrência de padrões de adaptação à cultura de destino propostos pela literatura clássica sobre expatriação. A análise dos resultados sugere a existência de sustentação empírica para a hipótese do self-shock. Contrariamente, na maioria dos relatos não foram identificadas experiências condizentes com os pressupostos centrais da teoria clássica sobre o processo de adaptação do expatriado.