O impacto da tecnologia no tratamento do trauma vascular iatrogênico cervicotorácico: estudo de dois casos com intervalo de três décadas e revisão da literatura
Resumo Complicações relacionadas ao acesso venoso cervicotorácico, como os pseudoaneurismas (PAs), podem ser devastadoras. Neste artigo, apresentamos dois casos semelhantes em que o avanço tecnológico impactou no diagnóstico, tratamento e resultados. Ambos pacientes apresentaram volumoso PA após a tentativa de punção venosa profunda. O primeiro caso, em 1993, diagnosticado por duplex scan, revelou grande PA oriundo da artéria subclávia direita. A artéria foi abordada por esternotomia mediana com extensão supraclavicular. O PA originava-se do tronco tireocervical, tratado com simples ligadura. No segundo caso, em 2017, angiotomografia revelou um PA originário da artéria vertebral, que foi tratado com técnica endovascular, mantendo a perviedade do vaso. Ambos evoluíram satisfatoriamente, apesar de abordagens bastante diferentes. A lesão vascular cervicotorácica representa um desafio propedêutico e terapêutico, com alto risco de ruptura. Os avanços tecnológicos diminuem os riscos de lesões vasculares com acesso cirúrgico difícil e devem estar entre as opções do cirurgião vascular.
Main Authors: | , , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)
2018
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492018000400322 |
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Summary: | Resumo Complicações relacionadas ao acesso venoso cervicotorácico, como os pseudoaneurismas (PAs), podem ser devastadoras. Neste artigo, apresentamos dois casos semelhantes em que o avanço tecnológico impactou no diagnóstico, tratamento e resultados. Ambos pacientes apresentaram volumoso PA após a tentativa de punção venosa profunda. O primeiro caso, em 1993, diagnosticado por duplex scan, revelou grande PA oriundo da artéria subclávia direita. A artéria foi abordada por esternotomia mediana com extensão supraclavicular. O PA originava-se do tronco tireocervical, tratado com simples ligadura. No segundo caso, em 2017, angiotomografia revelou um PA originário da artéria vertebral, que foi tratado com técnica endovascular, mantendo a perviedade do vaso. Ambos evoluíram satisfatoriamente, apesar de abordagens bastante diferentes. A lesão vascular cervicotorácica representa um desafio propedêutico e terapêutico, com alto risco de ruptura. Os avanços tecnológicos diminuem os riscos de lesões vasculares com acesso cirúrgico difícil e devem estar entre as opções do cirurgião vascular. |
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