Etiologia viral das infecções respiratórias agudas em população pediátrica no Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ/RJ
INTRODUÇÃO: As infecções respiratórias agudas (IRAs) constituem importante causa de morbidade e mortalidade em crianças nos países em desenvolvimento. A etiologia viral dessas infecções nem sempre é conhecida no Brasil, e estudos sobre as IRAs virais em crianças com doenças de base (DBs) são escassos. OBJETIVO: Determinar a etiologia viral dessas infecções em menores de 5 anos assistidos no Instituto Fernandes Figueira da Fundação Oswaldo Cruz (IFF/FIOCRUZ), Rio de Janeiro. MÉTODOS: Foram analisadas 285 amostras de aspirado de nasofaringe, obtidas de 204 crianças com IRA, de maio de 2005 a junho de 2006. RESULTADOS: Por meio da imunofluorescência indireta (IFI), 90 amostras (31,6%) foram positivas: 21,4% vírus sincicial respiratório (VSR); 3,5% adenovírus (Ad); 3,1% parainfluenza (PF) 3; 2,5% influenza (Flu) A; 0,7% PF 1; 0,4% Flu B. Das 195 negativas, 156 foram testadas para metapneumovírus humano (MPVh), com 15 positivas (9,6 % das amostras testadas). CONCLUSÃO: A prevalência viral nos serviços de ambulatórios foi de 42,8% e nos hospitalizados foi de 30%. Das crianças, 83,3% possuíam uma ou mais DBs associadas às IRAs, resultando em longos períodos de internação. Algumas delas tiveram múltiplas internações e múltiplos diagnósticos clínicos de IRA no período estudado.
Main Authors: | , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica
2011
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442011000500005 |
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Summary: | INTRODUÇÃO: As infecções respiratórias agudas (IRAs) constituem importante causa de morbidade e mortalidade em crianças nos países em desenvolvimento. A etiologia viral dessas infecções nem sempre é conhecida no Brasil, e estudos sobre as IRAs virais em crianças com doenças de base (DBs) são escassos. OBJETIVO: Determinar a etiologia viral dessas infecções em menores de 5 anos assistidos no Instituto Fernandes Figueira da Fundação Oswaldo Cruz (IFF/FIOCRUZ), Rio de Janeiro. MÉTODOS: Foram analisadas 285 amostras de aspirado de nasofaringe, obtidas de 204 crianças com IRA, de maio de 2005 a junho de 2006. RESULTADOS: Por meio da imunofluorescência indireta (IFI), 90 amostras (31,6%) foram positivas: 21,4% vírus sincicial respiratório (VSR); 3,5% adenovírus (Ad); 3,1% parainfluenza (PF) 3; 2,5% influenza (Flu) A; 0,7% PF 1; 0,4% Flu B. Das 195 negativas, 156 foram testadas para metapneumovírus humano (MPVh), com 15 positivas (9,6 % das amostras testadas). CONCLUSÃO: A prevalência viral nos serviços de ambulatórios foi de 42,8% e nos hospitalizados foi de 30%. Das crianças, 83,3% possuíam uma ou mais DBs associadas às IRAs, resultando em longos períodos de internação. Algumas delas tiveram múltiplas internações e múltiplos diagnósticos clínicos de IRA no período estudado. |
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