Vida de Refugiado, Vida de Estranho: A Experiência Angolana no Rio de Janeiro

Resumo O presente artigo tem como objetivo geral perceber e analisar o papel da memória coletiva e social na reconstrução identitária e na ressocialização de angolanos em situação de refúgio na cidade do Rio de Janeiro. O artigo parte de seis entrevistas exploratórias realizadas com refugiados angolanos no ano de 2018. Nessas entrevistas exploratórias foi percebido como as lembranças, memórias e esquecimento enredam e articulam estratégias pessoais e coletivas para a manutenção de suas origens, tradições e costumes frente à situação de refugiado em outro país. O apego às memórias torna-se uma marca indelével em suas trajetórias como refugiados, assim como, também, instrumentos importantes na construção e manutenção das identidades angolanas em estado de refúgio.

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Bibliographic Details
Main Authors: Santos,Márcia Regina dos, Souza,Rogério Ferreira de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Portuguesa de Sociologia 2020
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-33372020000300102
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Summary:Resumo O presente artigo tem como objetivo geral perceber e analisar o papel da memória coletiva e social na reconstrução identitária e na ressocialização de angolanos em situação de refúgio na cidade do Rio de Janeiro. O artigo parte de seis entrevistas exploratórias realizadas com refugiados angolanos no ano de 2018. Nessas entrevistas exploratórias foi percebido como as lembranças, memórias e esquecimento enredam e articulam estratégias pessoais e coletivas para a manutenção de suas origens, tradições e costumes frente à situação de refugiado em outro país. O apego às memórias torna-se uma marca indelével em suas trajetórias como refugiados, assim como, também, instrumentos importantes na construção e manutenção das identidades angolanas em estado de refúgio.