Abordagem aos Endoleaks tipo II - Uma Revisão Sistemática dos últimos 5 anos de literatura
Resumo Introdução: Os endoleaks tipo II são a complicação e causa de reintervenção mais frequente do EVAR sendo, contudo, tema de debate entre a comunidade científica. Este trabalho tem como objetivo rever as diferentes abordagens aos endoleaks tipo II após reparação endovascular de aneurismas da aorta infrarrenal. Materiais e métodos: Para a realização deste trabalho os autores selecionaram e analisaram de forma sistemática artigos publicados na plataforma PubMed em língua inglesa entre 2015 e 2020, segundo a metodologia PRISMA. Resultados: Até ao momento não existe evidência clara quanto ao limiar para tratamento e qual a melhor abordagem aos endoleaks tipo II. Entre as técnicas minimamente invasivas reportadas - embolização transarterial e percutânea direta do saco - não parece haver diferença significativa tanto na eficácia como nas complicações. Contudo ambas demonstram taxas de falência e necessidade de reintervenção elevadas. Quanto à embolização profilática - do saco ou de eferentes patentes - parece haver diminuição significativa do risco de desenvolver endoleak tipo II. Porém o impacto na sobrevida destas intervenções permanece por esclarecer. Conclusões: Serão necessários estudos de maior qualidade com critérios de seleção uniformes para que se possam tirar conclusões de maior validade.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular
2022
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Online Access: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-706X2022000200075 |
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Summary: | Resumo Introdução: Os endoleaks tipo II são a complicação e causa de reintervenção mais frequente do EVAR sendo, contudo, tema de debate entre a comunidade científica. Este trabalho tem como objetivo rever as diferentes abordagens aos endoleaks tipo II após reparação endovascular de aneurismas da aorta infrarrenal. Materiais e métodos: Para a realização deste trabalho os autores selecionaram e analisaram de forma sistemática artigos publicados na plataforma PubMed em língua inglesa entre 2015 e 2020, segundo a metodologia PRISMA. Resultados: Até ao momento não existe evidência clara quanto ao limiar para tratamento e qual a melhor abordagem aos endoleaks tipo II. Entre as técnicas minimamente invasivas reportadas - embolização transarterial e percutânea direta do saco - não parece haver diferença significativa tanto na eficácia como nas complicações. Contudo ambas demonstram taxas de falência e necessidade de reintervenção elevadas. Quanto à embolização profilática - do saco ou de eferentes patentes - parece haver diminuição significativa do risco de desenvolver endoleak tipo II. Porém o impacto na sobrevida destas intervenções permanece por esclarecer. Conclusões: Serão necessários estudos de maior qualidade com critérios de seleção uniformes para que se possam tirar conclusões de maior validade. |
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