Impacto da halitose na qualidade de vida: Análise antes e após a reabilitação oral

Resumo Objetivos: Analisar a correlação do nível de halitose com qualidade de vida relacionada à saúde oral e investigar mudanças no nível de halitose após a reabilitação oral. Métodos: Um estudo observacional foi conduzido com uma amostra de 32 pacientes. Foram coletados dados sociodemográficos e sobre hábitos de higiene oral, realizado o exame periodontal, aplicado o questionário da OHIP-14 e realizado o teste organolético para avaliação do nível de halitose. A análise estatística incluiu o teste qui-quadrado, teste exato de Fisher e teste t. Adotou-se o nível de significância de 5%. Resultados: O grupo com halitose apresentou frequência maior de higiene oral insatisfatória do biofilme dental, baixa adesão ao uso do fio dentário e presença de biofilme lingual (p<0,001). Todos os pacientes com halitose apresentavam periodontite (p=0,026). Um maior impacto da saúde oral sobre a qualidade de vida foi detetado no Grupo Halitose (p=0,003). A análise comparativa antes e após a reabilitação oral mostrou redução significativa nos níveis de halitose (p=0,002). Conclusões: Indivíduos com halitose apresentam maior impacto negativo da saúde oral na qualidade de vida. A adoção de cuidados de higiene oral e planeamento adequado do tratamento dentário pode auxiliar no controle da halitose e contribuir para a melhoria da qualidade de vida.

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Bibliographic Details
Main Authors: Sousa,Joana A. B. de, Rodrigues,Luiza N. S., Silva,Melaine M. L., Rodrigues,Vandilson P., Pereira,Erika M.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária 2021
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-28902021000200094
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Summary:Resumo Objetivos: Analisar a correlação do nível de halitose com qualidade de vida relacionada à saúde oral e investigar mudanças no nível de halitose após a reabilitação oral. Métodos: Um estudo observacional foi conduzido com uma amostra de 32 pacientes. Foram coletados dados sociodemográficos e sobre hábitos de higiene oral, realizado o exame periodontal, aplicado o questionário da OHIP-14 e realizado o teste organolético para avaliação do nível de halitose. A análise estatística incluiu o teste qui-quadrado, teste exato de Fisher e teste t. Adotou-se o nível de significância de 5%. Resultados: O grupo com halitose apresentou frequência maior de higiene oral insatisfatória do biofilme dental, baixa adesão ao uso do fio dentário e presença de biofilme lingual (p<0,001). Todos os pacientes com halitose apresentavam periodontite (p=0,026). Um maior impacto da saúde oral sobre a qualidade de vida foi detetado no Grupo Halitose (p=0,003). A análise comparativa antes e após a reabilitação oral mostrou redução significativa nos níveis de halitose (p=0,002). Conclusões: Indivíduos com halitose apresentam maior impacto negativo da saúde oral na qualidade de vida. A adoção de cuidados de higiene oral e planeamento adequado do tratamento dentário pode auxiliar no controle da halitose e contribuir para a melhoria da qualidade de vida.