O impacto dos sintomas da osteoartrose nas estratégias de coping em idosos
O objectivo do presente estudo foi investigar quais as estratégias de coping mais utilizadas por idosos com osteoartrose do joelho (OAJ) e se existem diferenças na utilização das estratégias isoladas, ou agrupadas em categorias, conforme as características sócio demográficas, o grau de severidade da osteoartrose, a dor e outros sintomas da OAJ. A amostra foi constituída por 73 indivíduos com 69±5.9 anos e diagnóstico clínico e radiológico de OAJ. Os instrumentos utilizados foram os questionários Knee Injury and Osteoarthritis Outcome Score (KOOS) e o Brief COPE. O tratamento estatístico dos dados foi feito com base na análise de variância multivariada (MANOVA). A ausência de resultados estatisticamente significativos indica que as estratégias de coping, isoladas ou agrupadas, não foram influenciadas pelas variáveis testadas. Assim, é possível concluir que enfrentar as adversidades da OAJ não depende do género, do nível académico, da severidade da patologia e do nível de percepção da dor. Os resultados podem contribuir para a elaboração de programas educacionais com o propósito de trabalhar as estratégias de coping em idosos com OAJ.
Main Authors: | , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde
2019
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Online Access: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862019000100013 |
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Summary: | O objectivo do presente estudo foi investigar quais as estratégias de coping mais utilizadas por idosos com osteoartrose do joelho (OAJ) e se existem diferenças na utilização das estratégias isoladas, ou agrupadas em categorias, conforme as características sócio demográficas, o grau de severidade da osteoartrose, a dor e outros sintomas da OAJ. A amostra foi constituída por 73 indivíduos com 69±5.9 anos e diagnóstico clínico e radiológico de OAJ. Os instrumentos utilizados foram os questionários Knee Injury and Osteoarthritis Outcome Score (KOOS) e o Brief COPE. O tratamento estatístico dos dados foi feito com base na análise de variância multivariada (MANOVA). A ausência de resultados estatisticamente significativos indica que as estratégias de coping, isoladas ou agrupadas, não foram influenciadas pelas variáveis testadas. Assim, é possível concluir que enfrentar as adversidades da OAJ não depende do género, do nível académico, da severidade da patologia e do nível de percepção da dor. Os resultados podem contribuir para a elaboração de programas educacionais com o propósito de trabalhar as estratégias de coping em idosos com OAJ. |
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