Representações sociais da reforma psiquiátrica e doença mental em universitários brasileiros

Objetivou-se identificar as representações sociais de estudantes brasileiros dos cursos de Enfermagem, Medicina e Psicologia acerca da Reforma Psiquiátrica e da doença mental. Trata-se de um estudo misto, qualitativo e quantitativo, de cunho descritivo e exploratório, ancorado no aporte teórico-metodológico da Teoria das Representações Sociais. A amostra de participantes fora constituida de forma não probabilística, por 150 universitários, sendo 50 alunos de cada curso. Utilizou-se para coleta de dados um questionário sociodemográfico e a Técnica de Asociação Livre de Palavras (TALP). O material coletado a partir do questionário foi analisado com base na estatística descritiva e os dados apreendidos pela TALP, por meio da análise fatorial de correspondência utilizando-se o programa Tri-Deux-Mots. Investigar como os estudantes de Enfermagem, Medicina e Psicologia constroem suas representações sociais acerca da louco/doente mental e reforma psiquiátrica, possibilitou acessar uma rede complexa de significações atribuídas ao movimento político e libertário da Reforma Psiquiátrica e da doença mental na atualidade. Podendo-se afirmar que, neste estudo, os estudantes representam a loucura e doença mental de forma polimórfica, em que de um lado os alunos de psicologia ancoram-se ao modelo psicossocial de cuidado enquanto os de enfermagem e medicina ao modelo asilar.

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Bibliographic Details
Main Authors: Serafim,Roseane Christhina da Nova Sá, Bú,Emerson Araújo Do, Maciel,Silvana Carneiro, Santiago,Thallyane Rayssa da Silva, Alexandre,Maria Edna Silva de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde 2017
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862017000100018
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Description
Summary:Objetivou-se identificar as representações sociais de estudantes brasileiros dos cursos de Enfermagem, Medicina e Psicologia acerca da Reforma Psiquiátrica e da doença mental. Trata-se de um estudo misto, qualitativo e quantitativo, de cunho descritivo e exploratório, ancorado no aporte teórico-metodológico da Teoria das Representações Sociais. A amostra de participantes fora constituida de forma não probabilística, por 150 universitários, sendo 50 alunos de cada curso. Utilizou-se para coleta de dados um questionário sociodemográfico e a Técnica de Asociação Livre de Palavras (TALP). O material coletado a partir do questionário foi analisado com base na estatística descritiva e os dados apreendidos pela TALP, por meio da análise fatorial de correspondência utilizando-se o programa Tri-Deux-Mots. Investigar como os estudantes de Enfermagem, Medicina e Psicologia constroem suas representações sociais acerca da louco/doente mental e reforma psiquiátrica, possibilitou acessar uma rede complexa de significações atribuídas ao movimento político e libertário da Reforma Psiquiátrica e da doença mental na atualidade. Podendo-se afirmar que, neste estudo, os estudantes representam a loucura e doença mental de forma polimórfica, em que de um lado os alunos de psicologia ancoram-se ao modelo psicossocial de cuidado enquanto os de enfermagem e medicina ao modelo asilar.