Contexto familiar e alterações oclusais em pré-escolares no município de Salvador, Bahia, Brasil
OBJETIVOS: avaliar a prevalência e a associação entre variáveis sócio-ambientais e a maloclusão infantil. MÉTODOS: estudo transversal, em crianças de 1-5 anos, residentes em seis áreas do Programa de Saúde da Família, em Salvador, Bahia, Brasil. Foram sorteadas 360 famílias pré-estratificadas, pelo cadastro das famílias das Unidade de Saúde da Família (USF) (415 pré-escolares). Após a identificação, foram realizadas visitas domiciliares onde foram entrevistados os pais/responsáveis e as crianças examinadas. Foram utilizados como instrumentos a ficha A - Sistema de Atenção Básica, e o exame oclusal - presença ou ausência de alteração e tipo de desvio. A análise de regressão logística foi utilizada (p<0,05). RESULTADOS: 34,5 % das crianças apresentaram maloclusão; 77,2% residiam em habitações com mais de quatro cômodos e 64,8% das crianças foi aleitada naturalmente e destas, 50,6% por sete meses ou mais. Não tinham o hábito da sucção digital, 89,6% das crianças, mas uso da chupeta foi registrado em 47%. A análise de regressão logística identificou as associações: o número de indivíduos menores de 14 anos na residência (OR=1,44; IC95%: 1,02 - 2,26), sucção digital (OR=1,75; IC95%: 1,08-3,46) e ter adulto com uso abusivo de álcool (OR=1,22; IC95%: 1,04 - 2,02). CONCLUSÕES: ampliar o acesso à saúde oral pode refletir positivamente na saúde oral e qualidade de vida das crianças.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira
2009
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292009000200003 |
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Summary: | OBJETIVOS: avaliar a prevalência e a associação entre variáveis sócio-ambientais e a maloclusão infantil. MÉTODOS: estudo transversal, em crianças de 1-5 anos, residentes em seis áreas do Programa de Saúde da Família, em Salvador, Bahia, Brasil. Foram sorteadas 360 famílias pré-estratificadas, pelo cadastro das famílias das Unidade de Saúde da Família (USF) (415 pré-escolares). Após a identificação, foram realizadas visitas domiciliares onde foram entrevistados os pais/responsáveis e as crianças examinadas. Foram utilizados como instrumentos a ficha A - Sistema de Atenção Básica, e o exame oclusal - presença ou ausência de alteração e tipo de desvio. A análise de regressão logística foi utilizada (p<0,05). RESULTADOS: 34,5 % das crianças apresentaram maloclusão; 77,2% residiam em habitações com mais de quatro cômodos e 64,8% das crianças foi aleitada naturalmente e destas, 50,6% por sete meses ou mais. Não tinham o hábito da sucção digital, 89,6% das crianças, mas uso da chupeta foi registrado em 47%. A análise de regressão logística identificou as associações: o número de indivíduos menores de 14 anos na residência (OR=1,44; IC95%: 1,02 - 2,26), sucção digital (OR=1,75; IC95%: 1,08-3,46) e ter adulto com uso abusivo de álcool (OR=1,22; IC95%: 1,04 - 2,02). CONCLUSÕES: ampliar o acesso à saúde oral pode refletir positivamente na saúde oral e qualidade de vida das crianças. |
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