Influência de fatores obstétricos, socioeconômicos e nutricionais da gestante sobre o peso do recém-nascido: estudo realizado em uma maternidade em Teresina, Piauí
OBJETIVOS: analisar a influência de fatores obstétricos, socioeconômicos e nutricionais sobre o peso do recém-nascido (RN) em uma maternidade de Teresina. MÉTODOS: estudo descritivo realizado com 277 gestantes em trabalho de parto e seus RN, incluindo-se mulheres com idade entre 20 a 34 anos, pré-natal iniciado entre a 10ª e 16ª semana de gestação, idade gestacional >37 semanas, não fumantes, sem doenças, com feto único, vivo e sem má formação congênita e com fichas ou cartão devidamente preenchidos. Para análise estatística, foram utilizados o teste do qui-quadrado, t de Student e análise de variância (p <0,05). RESULTADOS: constatou-se uma população jovem, de baixo poder aquisitivo, escolaridade de oito a mais anos. O incremento semanal médio de peso materno foi 389,3 ± 140,3 g, com ganho total de 12,0 ± 4,6 kg. No tocante aos RN, 73,6% nasceram com peso entre 3000 a 3999 g. Houve associação estatística do peso ao nascer com altura materna (p = 0,001) e total de ganho de peso durante a gestação (p = 0,013). CONCLUSÕES: um adequado ganho de peso durante a gestação e o atendimento pré-natal deve ter um relevante papel em promover essa boa evolução, prevenindo mau prognóstico neonatal.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira
2004
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292004000300005 |
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Summary: | OBJETIVOS: analisar a influência de fatores obstétricos, socioeconômicos e nutricionais sobre o peso do recém-nascido (RN) em uma maternidade de Teresina. MÉTODOS: estudo descritivo realizado com 277 gestantes em trabalho de parto e seus RN, incluindo-se mulheres com idade entre 20 a 34 anos, pré-natal iniciado entre a 10ª e 16ª semana de gestação, idade gestacional >37 semanas, não fumantes, sem doenças, com feto único, vivo e sem má formação congênita e com fichas ou cartão devidamente preenchidos. Para análise estatística, foram utilizados o teste do qui-quadrado, t de Student e análise de variância (p <0,05). RESULTADOS: constatou-se uma população jovem, de baixo poder aquisitivo, escolaridade de oito a mais anos. O incremento semanal médio de peso materno foi 389,3 ± 140,3 g, com ganho total de 12,0 ± 4,6 kg. No tocante aos RN, 73,6% nasceram com peso entre 3000 a 3999 g. Houve associação estatística do peso ao nascer com altura materna (p = 0,001) e total de ganho de peso durante a gestação (p = 0,013). CONCLUSÕES: um adequado ganho de peso durante a gestação e o atendimento pré-natal deve ter um relevante papel em promover essa boa evolução, prevenindo mau prognóstico neonatal. |
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