Efeito de baixas doses de radiação X em feridas suturadas e não suturadas - estudo experimental em ratos

O presente trabalho avaliou o efeito de baixas doses de radiação X no processo de reparação tecidual em feridas suturadas e não suturadas em ratos. Para tanto, foi produzida nos animais uma ferida medindo 20 x 5 mm, sendo suturada ou não, dividindo-se os animais em 4 grupos: controle sem sutura, irradiado sem sutura, controle com sutura e irradiado com sutura. Os animais irradiados foram, no momento da irradiação, protegidos com um avental de chumbo de 2 mm de espessura com uma abertura, a qual permitia que fosse exposta somente a ferida cirúrgica. Cada animal sofreu 18 segundos de irradiação, totalizando 7,4 rad. O processo de reparação tecidual foi avaliado pela coloração por hematoxilina-eosina, verificando-se a morfologia do tecido de granulação e a impregnação argêntica para observação da síntese de colágeno, através da microscopia de polarização. Os resultados mostraram que a radiação, apesar de ter causado atraso, não impediu a reparação tecidual, sendo que o grupo que sofreu irradiação e não foi suturado mostrou maior retardo, quando comparado aos outros grupos.

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Bibliographic Details
Main Authors: BÓSCOLO,Frab Norberto, ALMEIDA,Solange Maria de, VIZIOLI,Mário Roberto, LOURENÇO,Roberto Martins, MONTEIRO,Solange Aparecida Caldeira
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica e Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo 2000
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-74912000000400014
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Description
Summary:O presente trabalho avaliou o efeito de baixas doses de radiação X no processo de reparação tecidual em feridas suturadas e não suturadas em ratos. Para tanto, foi produzida nos animais uma ferida medindo 20 x 5 mm, sendo suturada ou não, dividindo-se os animais em 4 grupos: controle sem sutura, irradiado sem sutura, controle com sutura e irradiado com sutura. Os animais irradiados foram, no momento da irradiação, protegidos com um avental de chumbo de 2 mm de espessura com uma abertura, a qual permitia que fosse exposta somente a ferida cirúrgica. Cada animal sofreu 18 segundos de irradiação, totalizando 7,4 rad. O processo de reparação tecidual foi avaliado pela coloração por hematoxilina-eosina, verificando-se a morfologia do tecido de granulação e a impregnação argêntica para observação da síntese de colágeno, através da microscopia de polarização. Os resultados mostraram que a radiação, apesar de ter causado atraso, não impediu a reparação tecidual, sendo que o grupo que sofreu irradiação e não foi suturado mostrou maior retardo, quando comparado aos outros grupos.