O uso de um painel restrito de anticorpos monoclonais no diagnóstico diferencial das síndromes linfoproliferativas
O uso da imunofenotipagem, ao lado da morfologia do sangue periférico, é um elemento imprescindível no diagnóstico diferencial das síndromes linfoproliferativas. Empregamos com este propósito um painel de anticorpos monoclonais: CD19/CD10, CD20/CD5, CD23, CD3/CD4, CD3/CD8, além de anticorpos contra cadeias leves de imunoglobulina de superfície lidos em citometria de fluxo. Aplicamos este painel em 44 pacientes do nosso Serviço usando como confirmação a morfologia do sangue periférico. Em 29 pacientes foi encontrado o fenótipo típico de Leucemia Linfóide Crônica-B e dois casos foram Leucemia Linfóide Crônica-T. Em oito casos o imunofenótipo foi insuficiente para fechar o diagnóstico que foi confirmado pela morfologia do sangue periférico: seis casos de imunocitoma e dois de leucemia prolinfocítica. Nos cinco casos de linfoma de células do manto, em três deles a imunofenotipagem do sangue periférico ou do aspirado de linfonodo fechou o diagnóstico. Nos outros dois o diagnóstico foi confirmado pela biópsia de linfonodo. Estes achados ressaltam o papel da imunofenotipagem no diagnóstico correto das síndromes linfoproliferativas. O painel usado, apesar de pequeno, foi suficiente, necessitando do apoio da morfologia em poucos casos.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia Celular
2000
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842000000100006 |
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Summary: | O uso da imunofenotipagem, ao lado da morfologia do sangue periférico, é um elemento imprescindível no diagnóstico diferencial das síndromes linfoproliferativas. Empregamos com este propósito um painel de anticorpos monoclonais: CD19/CD10, CD20/CD5, CD23, CD3/CD4, CD3/CD8, além de anticorpos contra cadeias leves de imunoglobulina de superfície lidos em citometria de fluxo. Aplicamos este painel em 44 pacientes do nosso Serviço usando como confirmação a morfologia do sangue periférico. Em 29 pacientes foi encontrado o fenótipo típico de Leucemia Linfóide Crônica-B e dois casos foram Leucemia Linfóide Crônica-T. Em oito casos o imunofenótipo foi insuficiente para fechar o diagnóstico que foi confirmado pela morfologia do sangue periférico: seis casos de imunocitoma e dois de leucemia prolinfocítica. Nos cinco casos de linfoma de células do manto, em três deles a imunofenotipagem do sangue periférico ou do aspirado de linfonodo fechou o diagnóstico. Nos outros dois o diagnóstico foi confirmado pela biópsia de linfonodo. Estes achados ressaltam o papel da imunofenotipagem no diagnóstico correto das síndromes linfoproliferativas. O painel usado, apesar de pequeno, foi suficiente, necessitando do apoio da morfologia em poucos casos. |
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