Comparação dos estímulos clique e CE-chirp® no registro do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico
OBJETIVO: Comparar as latências e as amplitudes da onda V no registro do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) com os estímulos clique e CE-chirp® e a presença ou ausência das ondas I, III e V em fortes intensidades. MÉTODOS: Estudo transversal com 12 adultos com limiares audiométricos <15 dBNA (24 orelhas) e idade média de 27 anos. Os parâmetros utilizados para o registro com os dois estímulos nas intensidades de 80, 60, 40, 20 dBnNA foram polaridade alternada e taxa de repetição de 27,1 Hz. RESULTADOS: As latências da onda V observadas com CE-chirp® foram maiores que as observadas com o clique nas intensidades fracas (20 e 40 dBnNA). Já nas intensidades fortes (60 e 80 dBnNA), o oposto ocorreu. Maiores amplitudes foram observadas com o CE-chirp® em todas as intensidades, exceto em 80 dBnNA. CONCLUSÃO: O CE-chirp® apresentou latências mais curtas que as observadas com o clique em fortes intensidades e maiores amplitudes em todas as intensidades, exceto em 80 dBnNA. As ondas I e III tenderam a desaparecer quando o estímulo CE-chirp® foi utilizado.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
2012
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342012000400008 |
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Summary: | OBJETIVO: Comparar as latências e as amplitudes da onda V no registro do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) com os estímulos clique e CE-chirp® e a presença ou ausência das ondas I, III e V em fortes intensidades. MÉTODOS: Estudo transversal com 12 adultos com limiares audiométricos <15 dBNA (24 orelhas) e idade média de 27 anos. Os parâmetros utilizados para o registro com os dois estímulos nas intensidades de 80, 60, 40, 20 dBnNA foram polaridade alternada e taxa de repetição de 27,1 Hz. RESULTADOS: As latências da onda V observadas com CE-chirp® foram maiores que as observadas com o clique nas intensidades fracas (20 e 40 dBnNA). Já nas intensidades fortes (60 e 80 dBnNA), o oposto ocorreu. Maiores amplitudes foram observadas com o CE-chirp® em todas as intensidades, exceto em 80 dBnNA. CONCLUSÃO: O CE-chirp® apresentou latências mais curtas que as observadas com o clique em fortes intensidades e maiores amplitudes em todas as intensidades, exceto em 80 dBnNA. As ondas I e III tenderam a desaparecer quando o estímulo CE-chirp® foi utilizado. |
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