Postura crânio-cervical em mulheres disfônicas
OBJETIVO: Analisar a postura e a função da região crânio-cervical em sujeitos disfônicos. MÉTODOS: Participaram do estudo 28 mulheres (31,25±8,14 anos), divididas em dois grupos: experimental (N=16 portadoras de disfonia) e controle (N=12 clinicamente normais). As voluntárias foram submetidas à avaliação do Índice de Disfunção Crânio-Cervical (IDCC) e fotogrametria, sendo determinado o ângulo anterior formado entre a sétima vértebra cervical e o tragus, o qual corresponde à posição da cabeça no plano sagital. A análise das fotos foi realizada por três examinadores, duas vezes cada um, com intervalo de uma semana entre elas. A análise dos dados constou do teste de Shapiro-Wilk, seguido do teste t de Student, (p<0,05). RESULTADOS: Em relação à fotogrametria, não houve diferença (p=0,2565) entre os valores médios do ângulo anterior do grupo controle (50,92±5,18 graus) e do grupo experimental (49,63±5,46 graus). O IDCC mostrou que o grupo experimental apresentou disfunção crânio-cervical, sendo 37,5 % leve, 37,5% moderada e 25% severa. Já no grupo controle 100% das voluntárias apresentaram disfunção crânio-cervical leve. CONCLUSÃO: Não houve diferença na posição da cabeça entre os grupos avaliados. Porém, as mulheres disfônicas apresentaram disfunção crânio-cervical mais acentuada que as do grupo controle.
Main Authors: | , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
2010
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342010000300004 |
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Summary: | OBJETIVO: Analisar a postura e a função da região crânio-cervical em sujeitos disfônicos. MÉTODOS: Participaram do estudo 28 mulheres (31,25±8,14 anos), divididas em dois grupos: experimental (N=16 portadoras de disfonia) e controle (N=12 clinicamente normais). As voluntárias foram submetidas à avaliação do Índice de Disfunção Crânio-Cervical (IDCC) e fotogrametria, sendo determinado o ângulo anterior formado entre a sétima vértebra cervical e o tragus, o qual corresponde à posição da cabeça no plano sagital. A análise das fotos foi realizada por três examinadores, duas vezes cada um, com intervalo de uma semana entre elas. A análise dos dados constou do teste de Shapiro-Wilk, seguido do teste t de Student, (p<0,05). RESULTADOS: Em relação à fotogrametria, não houve diferença (p=0,2565) entre os valores médios do ângulo anterior do grupo controle (50,92±5,18 graus) e do grupo experimental (49,63±5,46 graus). O IDCC mostrou que o grupo experimental apresentou disfunção crânio-cervical, sendo 37,5 % leve, 37,5% moderada e 25% severa. Já no grupo controle 100% das voluntárias apresentaram disfunção crânio-cervical leve. CONCLUSÃO: Não houve diferença na posição da cabeça entre os grupos avaliados. Porém, as mulheres disfônicas apresentaram disfunção crânio-cervical mais acentuada que as do grupo controle. |
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