Desempenho, comportamento ingestivo e características de carcaça de cordeiros confinados submetidos a diferentes frequências de alimentação

Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da frequência de alimentação sobre o desempenho, o comportamento ingestivo e as características de carcaça de cordeiros em confinamento. Foram utilizados 18 cordeiros mestiços Santa Inês, não-castrados, com peso corporal inicial de 22,79 ± 4,28 kg. Os animais foram confinados durante 56 dias em baias coletivas em aprisco coberto, com piso ripado, distribuídos ao acaso de acordo com a frequência de alimentação: uma, duas e três vezes/dia. A dieta (16,7% de PB e 70,3% de NDT) foi a mesma para todos os grupos. O ganho de peso diário, o consumo de ração, a conversão alimentar, o comportamento ingestivo e as características de carcaça não foram afetados pela frequência de alimentação. Com exceção da largura da perna, as demais medidas biométricas realizadas nas carcaças não foram influenciadas pela frequência de alimentação. Entre os componentes do peso vivo não pertencentes à carcaça, apenas o rendimento dos intestinos cheios e o conteúdo do trato digestório foram afetados, pois foram menores nos animais com uma alimentação diária. O aumento na frequência de alimentação quando fornecidas dietas com 16,7% de PB e 70,3% de NDT não influencia o desempenho, o comportamento ingestivo e as características de carcaça de cordeiros em confinamento, assim, pode-se utilizar apenas uma alimentação ao dia.

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Bibliographic Details
Main Authors: Ribeiro,E.L.A., Mizubuti,I.Y., Silva,L.D.F., Paiva,F.H.P., Sousa,C.L., Castro,F.A.B.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Zootecnia 2011
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982011000400025
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Description
Summary:Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da frequência de alimentação sobre o desempenho, o comportamento ingestivo e as características de carcaça de cordeiros em confinamento. Foram utilizados 18 cordeiros mestiços Santa Inês, não-castrados, com peso corporal inicial de 22,79 ± 4,28 kg. Os animais foram confinados durante 56 dias em baias coletivas em aprisco coberto, com piso ripado, distribuídos ao acaso de acordo com a frequência de alimentação: uma, duas e três vezes/dia. A dieta (16,7% de PB e 70,3% de NDT) foi a mesma para todos os grupos. O ganho de peso diário, o consumo de ração, a conversão alimentar, o comportamento ingestivo e as características de carcaça não foram afetados pela frequência de alimentação. Com exceção da largura da perna, as demais medidas biométricas realizadas nas carcaças não foram influenciadas pela frequência de alimentação. Entre os componentes do peso vivo não pertencentes à carcaça, apenas o rendimento dos intestinos cheios e o conteúdo do trato digestório foram afetados, pois foram menores nos animais com uma alimentação diária. O aumento na frequência de alimentação quando fornecidas dietas com 16,7% de PB e 70,3% de NDT não influencia o desempenho, o comportamento ingestivo e as características de carcaça de cordeiros em confinamento, assim, pode-se utilizar apenas uma alimentação ao dia.