Características de carcaça e da carne de novilhos Hereford terminados em confinamento com diferentes fontes de volumoso
Objetivou-se, com este trabalho, estudar as características de carcaça e da carne de novilhos Hereford terminados em confinamento por 112 dias e alimentados com dietas isoprotéicas (12% de proteína bruta) contendo, na matéria seca, 33% de concentrado e 67% de cana-de-açúcar ou silagem de milho. Foram utilizados doze novilhos, com idade de 20 meses. O peso de fazenda, peso de carcaça quente e peso de carcaça fria foram maiores nos novilhos alimentados com silagem de milho, sendo, respectivamente, 446, 230 e 227 kg contra 421, 211 e 208 kg, citados na mesma ordem, para os novilhos alimentados com cana-de-açúcar. Não houve diferença entre tratamentos para rendimento de carcaça fria, quebra durante o resfriamento e porcentagem dos cortes comerciais da carcaça. O comprimento de carcaça foi maior nos novilhos alimentados com silagem de milho (125 vs 122 cm), mas a fonte de volumoso não afetou a conformação de carcaça, espessura de gordura de cobertura, área de Longissimus dorsi, assim como as porcentagens de músculo e osso na carcaça, sendo que, na média dos dois tratamentos, essas características apresentaram valores de 9,5 pontos, 5,04 mm, 58,1 cm², 63,7 e 15,4%. Novilhos alimentados com silagem de milho apresentaram maior porcentagem de gordura na carcaça (23,2 vs 20,6%). Não houve diferença significativa nas características cor, textura, marmoreio, força de cizalhamento, maciez e quebra na cocção da carne, mas a quebra ao descongelamento foi maior nos animais alimentados com cana-de-açúcar (6,10 vs 3,69%).
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Zootecnia
2005
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982005000100027 |
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Summary: | Objetivou-se, com este trabalho, estudar as características de carcaça e da carne de novilhos Hereford terminados em confinamento por 112 dias e alimentados com dietas isoprotéicas (12% de proteína bruta) contendo, na matéria seca, 33% de concentrado e 67% de cana-de-açúcar ou silagem de milho. Foram utilizados doze novilhos, com idade de 20 meses. O peso de fazenda, peso de carcaça quente e peso de carcaça fria foram maiores nos novilhos alimentados com silagem de milho, sendo, respectivamente, 446, 230 e 227 kg contra 421, 211 e 208 kg, citados na mesma ordem, para os novilhos alimentados com cana-de-açúcar. Não houve diferença entre tratamentos para rendimento de carcaça fria, quebra durante o resfriamento e porcentagem dos cortes comerciais da carcaça. O comprimento de carcaça foi maior nos novilhos alimentados com silagem de milho (125 vs 122 cm), mas a fonte de volumoso não afetou a conformação de carcaça, espessura de gordura de cobertura, área de Longissimus dorsi, assim como as porcentagens de músculo e osso na carcaça, sendo que, na média dos dois tratamentos, essas características apresentaram valores de 9,5 pontos, 5,04 mm, 58,1 cm², 63,7 e 15,4%. Novilhos alimentados com silagem de milho apresentaram maior porcentagem de gordura na carcaça (23,2 vs 20,6%). Não houve diferença significativa nas características cor, textura, marmoreio, força de cizalhamento, maciez e quebra na cocção da carne, mas a quebra ao descongelamento foi maior nos animais alimentados com cana-de-açúcar (6,10 vs 3,69%). |
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