Disfonia e disfunção temporomandibular: há relação?

OBJETIVO: verificar se existe relação entre disfonia e disfunção temporomandibular (DTM). MÉTODOS: este estudo foi realizado com 21 indivíduos, do gênero feminino, com faixa etária variando entre 18 - 27 anos, que não referiram sintomas de DTM, antes de serem apresentados ao questionário de triagem e, após o mesmo terem apresentado pelo menos um sintoma. Foram excluídos os indivíduos que não concordaram com o termo da pesquisa, não concluíram o protocolo de coleta de dados e os que apresentaram história de traumas e/ou cirurgia de face. A seleção dos sujeitos ocorreu de forma não probabilística por conveniência, utilizando-se pacientes que foram submetidos à triagem da Clínica Prof. Jurandir Bóia Rocha da Faculdade de Fonoaudiologia de Alagoas apresentando como queixa alterações vocais, levando em consideração os critérios de inclusão. Foram realizadas as seguintes avaliações: Fonoaudiológica (perceptivo-auditiva da Voz e específica para DTM) e Odontológica. Após os dados obtidos serem caracterizados com a utilização de técnicas de estatística descritiva, foi aplicado o Teste de correlação bivariada. Os cálculos foram obtidos através do software SPSS, na versão 16.0. RESULTADOS: dos indivíduos com DTM: 46,15% (N=6) apresentaram qualidade de voz soprosa; 30,76% (N=4) articulação travada; 23,07% (N=3) loudness reduzida e 23,07% (N=3) com ressonância alterada. CONCLUSÃO: não houve correlação entre alterações vocais e disfunção temporomandibular, provavelmente devido ao número reduzido de sujeitos avaliados.

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Bibliographic Details
Main Authors: Carnaúba,Aline Tenório Lins, Ferracciu,Cristiane Cunha Soderini, Silva,Érika Henriques de Araújo Alves da, Ricarte,Adriana, Ferreira,Ana Carolina Rocha Gomes
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: ABRAMO Associação Brasileira de Motricidade Orofacial 2010
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462010000400008
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Description
Summary:OBJETIVO: verificar se existe relação entre disfonia e disfunção temporomandibular (DTM). MÉTODOS: este estudo foi realizado com 21 indivíduos, do gênero feminino, com faixa etária variando entre 18 - 27 anos, que não referiram sintomas de DTM, antes de serem apresentados ao questionário de triagem e, após o mesmo terem apresentado pelo menos um sintoma. Foram excluídos os indivíduos que não concordaram com o termo da pesquisa, não concluíram o protocolo de coleta de dados e os que apresentaram história de traumas e/ou cirurgia de face. A seleção dos sujeitos ocorreu de forma não probabilística por conveniência, utilizando-se pacientes que foram submetidos à triagem da Clínica Prof. Jurandir Bóia Rocha da Faculdade de Fonoaudiologia de Alagoas apresentando como queixa alterações vocais, levando em consideração os critérios de inclusão. Foram realizadas as seguintes avaliações: Fonoaudiológica (perceptivo-auditiva da Voz e específica para DTM) e Odontológica. Após os dados obtidos serem caracterizados com a utilização de técnicas de estatística descritiva, foi aplicado o Teste de correlação bivariada. Os cálculos foram obtidos através do software SPSS, na versão 16.0. RESULTADOS: dos indivíduos com DTM: 46,15% (N=6) apresentaram qualidade de voz soprosa; 30,76% (N=4) articulação travada; 23,07% (N=3) loudness reduzida e 23,07% (N=3) com ressonância alterada. CONCLUSÃO: não houve correlação entre alterações vocais e disfunção temporomandibular, provavelmente devido ao número reduzido de sujeitos avaliados.